Fato curioso: Liberação ou proibição das drogas?

Progressistas não defendem a legalização das drogas por acreditarem que a liberação vai destruir a fonte de renda de traficantes e, com isso, desmantelar as organizações criminosas, reduzir a violência, etc.

Muito menos por serem defensores de algum ideal moral supostamente nobre, que tenha relação com a “liberdade”. Essas são apenas suas falsas alegações (o que não causa espanto a quem os conhece, dissimulados manipuladores que são), uma máscara que encobre seu real objetivo.

Progressistas desejam liberar as drogas pois têm plena consciência de que os preços acessíveis e convidativos, a disponibilidade em qualquer esquina, além do ambiente condescendente e licensioso criado com a legalização, vão provocar a explosão do consumo dessas substâncias, que terá como efeito colateral incontrolável e irreversível o surgimento de uma horda de zumbis drogados inúteis, todos convenientemente habilitados a recorrer aos programas de assistência social do governo (afinal, vício em drogas é doença, coitados), aumentando progressivamente a demanda por serviços públicos e amparo financeiro, consequentemente, fomentando e legitimando a expansão da intervenção estatal em nossas vidas, e da autoridade moral estatal sobre nossas consciências.

Além disso, por uma “imprevista” coincidência, esses novos dependentes da assistência governamental estarão prontamente dispostos a encabeçar as fileiras da revolução contra as “elites” – seja lá quais forem as “elites” a serem combatidas pela esquerda em determinado momento.

Por compreenderem as consequências desta estratégia progressista, os conservadores se opõe veementemente à legalização das drogas.

Já os libertários, intelectualmente entorpecidos por um conceito abstrato e vazio de “liberdade” (alucinógeno altamente viciante e degradante), não enxergam, ou desprezam, toda a evidente e lógica cadeia de eventos que se seguiria imediatamente após a legalização das drogas, e colaboram alegre e servilmente com a agenda de legalização da extrema esquerda, contribuindo justamente com a expansão do poder estatal que eles tão arrogantemente vangloriam-se de combater.

Por Marcos H. Campos

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