Acusado de receber propina de R$ 5 milhões, Álvaro Dias nega e afirma que não passa de “armação política”

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) nega ter recebido R$ 5 milhões para enterrar a CPI do Cachoeira. É “armação política”, afirma o presidenciável paranaense.

Em nota, ele alega que “não conhece Samir Assad, o empresário que, em fato inédito, usa no email revelado pela Veja um codinome identificando o nome entre parênteses. O email é do mês de junho de 2012 mas, em outubro do mesmo ano, Alvaro Dias usou a tribuna para pedir a prorrogação da CPI por 180 dias.”

A J. Malucelli, empreiteira alvo dos mandados de busca e apreensão da 49º fase da Lava Jato, pertence ao empresário Joel Malucelli, suplente de Álvaro e presidente do Podemos no Paraná.

Álvaro era tido como darling da Lava Jato.

Em 2017, ele bolou um projeto de lei que tratava-se da criação de um “fundo de reserva” nas parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, “a ser utilizado para atender a situações emergenciais, imprevistas ou imprevisíveis”, disse à Folha.

A matéria está pronta para ser votada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, após posicionamento favorável do relator.

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