Luís Carlos Dias Torres, advogado de réus da Lava Jato, concedeu uma entrevista para a Folha na qual explicou que, ao seu ver, não encontrou nada de irregular entre os diálogos vazados e atribuídos a Sergio Moro e procuradores da operação.
Segundo ele, “Essas conversas são sempre muito informais. A conversa que o juiz tinha com o promotor no fórum, no cafezinho, entre uma audiência e outra, é muito informal”.
E continua: ” O WhatsApp é uma coisa de anos para cá. As pessoas hoje se comunicam por WhatsApp mais do que por telefone. O WhatsApp é uma linguagem informal, só que fica registrada.
Aqueles contatos que sempre aconteceram entre juízes e promotores, informais, que eram falados, às vezes por telefone, hoje são feitos por WhatsApp.
Tenho N mensagens trocadas com a força-tarefa da negociação do acordo. É a maneira como as pessoas hoje se comunicam.
Eu particularmente nem gosto, prefiro ligar. Essa comunicação, se é que é verdadeira, ela espelha a comunicação que sempre existiu, só que era presencial.”
Com informações da Folha.