Bolsonaro fala sobre capa da IstoÉ e sobre ameaça de morte de FHC

A revista IstoÉ desta semana traz na capa o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um mostrengo criado pela própria publicação e pela Veja, que no início do mês passado também dedicou a capa ao presidenciável.

A revista descreve o Bolsonaro como uma ameaça totalitária.

Questionado pelo site O Antagonista, sobre a acusação da IstoÉ de que o deputado finge ser liberal para encantar o mercado, Bolsonaro respondeu o seguinte:

“Não vou entrar em detalhe de acusação de fingimento. Esses caras são hipócritas. Na vida, todo mundo pode mudar, evoluir, por isso você estuda. Eu tenho aulas com o meu filho Eduardo, mais importante que qualquer economista, que me auxilia nessa área.

Agora, eu não sou contra privatizações, eu sou contra a forma, o modelo como vem sendo feita ultimamente. Eu aprendi, por exemplo, a questão da Embraer. A maneira como ela foi privatizada funcionou. Pulverizou as ações.

Agora você pode ver: fala-se tanto da Vale do Rio Doce… Até me acusam de querer matar FHC. Realmente eu falei naquele momento que, se fosse um país sério, em razão do que ele fez com a Vale do Rio Doce, ele deveria ser fuzilado. Isso é uma força de expressão.

E ela [a Vale] continua nas mãos de parte do governo. Afinal de contas, na última gravação do Joesley [Batista] conversando com o Aécio [Neves], o político cobrou ali 40 milhões de reais para indicar o presidente [da Vale]. Isso não é privatização. Isso é a ‘entregação’.

Eles estão desesperados. Qualquer coisa a meu respeito é fingimento, é farsa, é máscara.”

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