Bolsonaro vai incluir trecho da Transamazônica em concessões para pavimentar

O governo incluirá um trecho da Rodovia Transamazônica na lista de concessões em busca de investimentos para pavimentar a estrada, apontada como uma das principais estradas que corta o norte do país.

A BR-163, uma das principais rotas do Norte para embarque de grãos, também entrará na lista de prioridades do governo para concessões.

Em nota o Ministério da Infraestrutura esclareceu que o que está em estudo é um projeto de concessão da BR-163/230, no Pará, que inclui um trecho da Transamazônica (BR-230). “São 40 km finais de ligação da BR-163 ao porto de Miritituba”, explicou.

O governo do presidente Jair Bolsonaro está buscando reformular a infraestrutura de transportes do Brasil, e assim reduzir custos atrasos na exportação de commodities, ao buscar investidores privados para operar dezenas de projetos rodoviários, ferroviários e aeroportuários.

Cinco concessões estão previstos para este ano. A BR-262/381, em Minas Gerais, apelidada de “estrada da morte”, também será incluída na lista de licitações para pavimentação.

Transamazônica, ou Rodovia Transamazônica (BR-230), foi construída no decorrer do governo de Emílio Garrastazu Médici, entre os anos de 1969 e 1974. Uma obra de grande proporção que ficou conhecida como uma “obra faraônica”.

O presidente Emílio Médici e o ministro dos transportes, Mário Andreazza na Transamazônica

Para o desenvolvimento da obra, o governo conduziu para a região aproximadamente quatro mil homens (entre 1970 e 1973), isso com o intuito de abrir estradas e estabelecer a comunicação entre as cidades.


A Transamazônica em construção no início dos anos 1970

A execução do projeto aconteceu em um período de regime militar no Brasil, a rodovia tornou-se a terceira maior do país, com quatro mil quilômetros, percorrendo os estados da Paraíba, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.


Filme promocional da época para apresentação nos cinemas

Transamazônica corta o Brasil no sentido leste-oeste, por isso é considerada uma rodovia transversal, no entanto, em grande parte, não é pavimentada. Os extremos da rodovia são respectivamente em Cabedelo (Paraíba) e Lábrea (Amazonas).

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