Brasil lidera ranking de assassinatos no campo; governo chama relatório de ‘fake news’

Dos 207 ativistas que advogam pelo direito à terra ou ambientalistas assassinados no mundo em 2017, 57 foram no Brasil. O dado foi levantado pela Global Witness, que apura casos do tipo em 20 países. Em entrevista à Sputnik, o membro da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Paulo César Moreira explica o que pode justificar a estatística.

O critério da Global Witness para considerar uma pessoa como ativista é se ela atuava de forma pacífica para proteger o direito a terra ou o meio ambiente.

Para a ONG, são ativistas as pessoas que advogam em torno deste tema de forma pacífica.

Foram contabilizados os sem-terra e donos de pequenas terras, geralmente ameaçados por madereiros e grileiros protegidos por bandos armados.

Não por acaso, a maioria dos casos se concentra no norte do país: oito de cada 10 assassinatos registrados pela ONG aconteceram na Amazônia Legal.

O Brasil encabeça o ranking das nações analisadas, seguido pelas Filipinas (48 mortes), Colômbia (24), México (15), Congo (13) e Índia (11).

DEIXE UM COMENTÁRIO