Comissão de Direitos Humanos do Senado aprova cultivo da maconha para uso medicinal

O relatório foi aprovado na comissão, em votação simbólica, e agora tramita como projeto de lei. Ele precisa ser aprovado em outras comissões antes de ir ao plenário

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou a sugestão legislativa que permite o cultivo da maconha para fins terapêuticos.

O projeto é de origem popular, com o apoio de mais de 20 mil pessoas. Inicialmente, o relator da sugestão, Sérgio Petecão, do PSD do Acre, rejeitou a legalização da maconha para uso recreativo ou medicinal.

O parlamentar acreano justificou que a sociedade brasileira não estaria preparada para legalização da substância.

Entretanto, a senadora Marta Suplicy, do PMDB paulista, apresentou um voto em separado mantendo a proibição do uso recreativo da planta, mas permitindo o cultivo para fins terapêuticos ou medicinais.

O relatório da senadora foi aprovado na comissão, em votação simbólica, e agora tramita como projeto de lei. Ele precisa ser aprovado em outras comissões antes de ir ao plenário.

Enquanto isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a compra de medicamentos com base na substância e prevê a regulamentação do estudo do uso da canabis para fins terapeuticos.

Em alguns casos, a Justiça tem liberado o plantio para o tratamento auxiliar de determinadas doenças.

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