Conselho Tutelar impede menino de tocar sanfona na praça, mas permite criança tocar homem nu em museu

Exata News: Um caso absurdo chamou a atenção de todo o Brasil. Na última quinta-feira [27/09] um menino, de primeiro nome João (12 anos de idade), estava tocando seu acordeão na região central do município de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, em frente ao cinema da cidade, quando foi abordado pelo Conselho Tutelar e impedido de continuar sua apresentação musical.

O belíssimo instrumento musical, também conhecido como gaita, foi um presente da mãe do menino, Dona Ieda Copertti.

Dona Ieda afirmou em reportagem que a apresentação foi uma decisão de seu filho e como mãe o apoiou: “Se é o dom dele, o talento dele, eu irei apoiar, sempre”.

A mãe do menino afirmou ainda que não foi pedido dinheiro para a apresentação de rua e que toda e qualquer doação foi espontânea e como forma de incentivo ao pequeno músico. O tio de João, o conciliador judicial, Paulo Cesar Oliveira, diante do absurdo e da injustiça, fez uma postagem nas redes sociais e a notícia viralizou para todo o Brasil.

De acordo com o Coordenador do CT de Santo Ângelo e representante da burocracia estatal, Jonatã Ferreira, o Conselho Tutelar só está cumprindo a lei estabelecida no ECA. Segundo a instituição, o garoto estaria “mendigando”, o que seria proibido. A mãe ficou desolada quando seu filho começou a chorar diante do abuso causado pela conselheira tutelar, responsável pela autuação.

Dona Ieda, de origem humilde, é casada com um operador de empilhadeira, e presentou o pequeno João, que é apaixonado por acordeão. O primeiro instrumento que a criança teve estragou e a mãe fez trabalhos de corte e costura, recolhimento de latinhas de alumínio para conseguir o dinheiro e, assim, adquirir o novo instrumento para filho.

Pelas redes sociais, tio e padrinho de João, o conciliador judicial e pequeno agricultor Paulo César Oliveira, 30 anos disse: “PAREM de expor meu afiliado ao ridículo e não atrapalhem ou interfiram no futuro brilhante que ele terá com sua gaita”. O caso será encaminhado à Promotoria de Justiça

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