Crianças a partir de quatro anos de idade foram alvo de um espetáculo de dança no qual os bailarinos tiraram a roupa, ao som de funk e músicas de apelo sensual. O fato aconteceu na EMEB (Escola Municipal de Ensino Básico) Luiz Bárbaro, em Jundiaí.
Detalhe: o evento foi uma comemoração da “Semana das Crianças”.
A denúncia é do site evangélico Gospel Prime.
Testemunhas afirmam que os dançarinos usaram o funk “Me Deu Onda” na coreografia e, em determinado momento, abaixaram suas calças e ficaram apenas de cuecas. Fotos publicadas no facebook mostram as crianças diante dos dançarinos seminus.
“Que história é essa que teve show de homem de cueca em escola de Jundiaí? Será que foi uma apresentação da profissão de gogo boy?”, questionou o advogado Alexandre Pereira.
O episódio gerou enorme repercussão entre católicos e evangélicos de Jundiaí, cidade que tem sido alvo de várias ações de promoção da agenda LGBT, incluindo uma peça de teatro gay para crianças.
“Infelizmente, o prefeito Luiz Fernando Machado não tem se posicionado com firmeza quando suas escolas são vilipendiadas e as crianças da rede municipal são agredidas e expostas à destruição da sua inocência”, comentou o também advogado Tales Alcântara.
“O prefeito Luiz Fernando (Machado) tem que explicar o que está acontecendo nas escolas da cidade, pois não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece. Ou ele não tem comando da Educação ou está sendo conivente com a baixaria”, comentou uma mãe indignada.
Os dançarinos são de uma escola particular de dança que participa de eventos na cidade e, segundo apurado, não sabiam que o público seria de crianças.
Prefeitura defende evento
Diante do questionamento do site Gospel Prime, a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Jundiaí enviou a seguinte nota de esclarecimento:
A Unidade de Educação esclarece que a atividade promovida pela EMEB Luís Bárbaro, no último dia 11 de outubro, foi precedida pela aprovação do conselho de pais da escola, tendo em vista a importância dada ao processo de construção e constituição de vivências coletivas do ambiente escolar.
Dito isso, reitera-se que o trabalho apresentado na ocasião tinha classificação indicativa livre e o seu conteúdo não era impróprio para crianças.
De todo modo, e para preservar a reconhecida qualidade de ensino prestada pela EMEB Luís Bárbaro, a Unidade de Educação solicitou à equipe gestora da escola a documentação com o detalhamento completo da atividade, para que o conteúdo possa ser analisado integralmente e esclarecida qualquer dúvida sobre o contexto.