O Disney Channel exibirá a primeira história de um personagem gay em um seriado infanto-juvenil. O canal anunciou que um dos protagonistas da produção americana Andi Mack, voltada para o público de 6 a 14 anos, vai descobrir que sente atração por outro menino na estreia da segunda temporada, que será exibida nesta sexta-feira, nos Estados Unidos.
A trama, criada por Terri Minsky (Lizzie McGuire), conta a história da garota Andi Mack (Peyton Elizabeth Lee), sua relação com a família e os dois melhores amigos, um menino, Cyrus (Joshua Rush), e uma menina, Buffy (Sofia Wylie). De acordo com a revista americana The Hollywood Reporter, no novo episódio, Andi e Cyrus descobrirão que estão apaixonados pelo mesmo colega da escola, Jonah (Asher Angel).
Cyrus, de 13 anos, começa a ter dificuldade para entender os próprios sentimentos e conversa com a amiga Buffy sobre o assunto. A reação da menina deverá servir como um modelo positivo para crianças e adultos sobre aceitar as diferenças.
“Terri Minsky, o elenco e todos os envolvidos no programa tomam cuidado para garantir que o conteúdo seja apropriado para o público e para que seja uma forte mensagem sobre inclusão e respeito pela humanidade”, afirmou um porta-voz da Disney em uma declaração.
Será que sou um reacionário por preferir o tempo em que a Disney fazia bichos se transformarem em seres humanos? Será que sou um conservador incurável por sentir saudades da época das princesas e príncipes? Reparem: o público alvo do programa começa a partir de 6 anos de idade! E lá estará a mensagem, de que ser gay é cool, que é absolutamente normal gostar do amiguinho.
Isso voltado para crianças, que deveriam estar simplesmente brincando! Em fases que elas podem passar por alguma confusão sexual, lá vem o rolo compressor da mídia metendo caraminhola na cabeça delas. Em vez de agir com responsabilidade, cautela, respeito aos pais e às próprias crianças, e explicar que essas confusões podem ser normais, o canal vai induzir o público a achar lindo e aceitar de imediato, colocando como puro preconceito e intolerância aquele que, cruzes!, pode demandar mais paciência para ao menos ver se é isso mesmo.
Os comentários na página do Facebook da Veja, que destacou a notícia, são amplamente desfavoráveis. As pessoais estão cansadas do proselitismo, dessa agenda pervertida da esquerda “progressista”, que pretende invadir a formação moral dos nossos filhos com sua mensagem hedonista irresponsável, com essa sexualização precoce.
Em breve teremos crianças trans como protagonistas de desenhos animados, podem apostar! E criticar será coisa de reacionário preconceituoso, claro. Aí acontece o que aconteceu com esse menino, que interrompeu seu crescimento hormonal e depois se arrependeu, e fica por isso mesmo. “Você acha que os problemas emocionais de um adolescente serão resolvidos dando-lhe estrogênio? Ok, isso se chama otimismo, e não método científico. Nesse sentido, tudo isso não passa de um experimento”, afirmou o pediatra John Whitehall, professor na Western Sydney University.
Ele também disse que “há muitas crianças que ficam confusas sobre a sua identidade de gênero”. “É uma fase normal”, afirmou ele, que acredita que os problemas reais de disforia de gênero são muito mais raros do que as estatísticas atuais apontam no país. Mas vai explicar isso para os esquerdistas no comando do mundo de entretenimento, da mídia em geral. Impossível.
Essa gente tem uma agenda, muitos recursos, e parece incansável em sua cruzada por “tolerância”, mesmo que tenha que ser muito intolerante com quem discorda, com esses “alienados fascistas burgueses de classe média”. Está ficando complicado mesmo. Cada vez mais difícil criar um filho nesse mundo enlouquecido. Disney Channel: riscada do mapa!
A matéria é de Rodrigo Constantino da Gazeta do Povo.