Insistir em lockdown é insistir na insanidade

O lockdown imposto em Araraquara, interior de São Paulo, mostrou que a narrativa pode muito bem prevalecer sobre a realidade.

Mesmo após a desconstrução de inúmeras falácias criadas durante o contexto de pandemia, nossos governantes continuam a insistir nos mesmos erros ante ao enfrentamento do vírus, principalmente no tocante às medidas restritivas de liberdade — os famosos lockdowns — adotadas por toda a nação.

Sua eficácia já fora desmentida quando o então governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, do Partido Democrata, anunciou em maio de 2020 que 66% das pessoas hospitalizadas por Covid-19, em seu estado, haviam contraído a doença durante o isolamento social, ou seja, em casa.

Nisso, quase um ano depois, qual o sentido em continuar adotando as mesmas posições? Política.

A narrativa é tão forte que os governantes têm medo de serem responsabilizados pelas mortes relacionadas ao coronavírus e, por isso, se utilizam desse instrumento – ainda que não comprovado cientificamente.

Nesse sentido, o colunista Donald L. Luskin, em artigo publicado para o Wall Street Journal, concluiu que as evidências mostravam que o lockdown não passa de um “tratamento” muito caro ao combate do vírus, desprovido de qualquer benefício à sociedade.

Ademais, observa-se que nos países que adotaram medidas mais rigorosas de liberdade, apresentaram taxas de mortalidade, por milhão de habitantes, muito parecidas com esses mesmos países que optaram por não aderir a tal tirania. Como é o caso da Suécia, que adotou medidas mais flexíveis, apresentou números parecidos de MMH em relação aos Estados Unidos.

A maior prova que o lockdown não funciona é o emblemático caso ocorrido em Taiwan. Com 23 milhões de habitantes, o país não adotou qualquer conduta restritiva e conta com uma taxa de 0,38 de MMH. Muito diferente do que estamos vivenciando no estado de Minas Gerais, de população pouco inferior a de Taiwan, que adotou ao regime de lockdown e conta com uma taxa aproximada de 350 de MMH.

Se o bloqueio total de atividades fosse tão imprescindível para salvar vidas, como prega a mídia mainstream, jamais uma região que o adotou poderia apresentar taxas de MMH maiores que uma região que o não aderiu.

Por mais que estejamos passando por essa pandemia, o mundo não para e as contas continuam vencendo. Não é justo exigir que um cidadão que dependa do seu trabalho para seu próprio sustento fique em casa sem auferir renda. O governo não tem condições de sustentar a todos.

Ora, não faz sentido colocar toda uma economia em colapso em prol de uma medida ineficaz. Insistir no lockdown é insistir na insanidade.

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