Em depoimento a investigadores, viúva de Bebianno diz que destruiu celular de ex-ministro

A viúva de Gustavo Bebianno, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do governo de Jair Bolsonaro, foi ouvida por investigadores do Ministério Público e da Polícia Federal.

O depoimento faz parte do âmbito das investigações sobre um suposto esquema de disparos de WhatsApp na campanha de 2018.

Renata Bebianno, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, afirmou ter destruído o último celular do marido.

Ela disse que não realizou nenhum tipo de pesquisas no aparelho telefônico, mas, segundo a coluna, não convenceu os investigadores.

Bebiano foi demitido no auge da polêmica do ‘laranjal do PSL’ — que se desdobrou em uma investigação sobre sobre o esquema de candidaturas falsas do partido.

Acusações

No dia 1 de janeiro de 2019, sem citar diretamente o nome do ex-ministro, mas dando todas as indicações que a ele se referia, Jair Bolsonaro disse em entrevista à VEJA que Gustavo Bebiano era suspeito de ter participado do atentado à faca que por pouco não o matou.

“O meu sentimento é que esse atentado teve a mão de 70% da esquerda, 20% de quem estava do meu lado e 10% de outros interesses”, afirmou Bolsonaro.

“Tinha uma pessoa do meu lado que queria ser vice”, prosseguiu.

E completou:

“O cara detonava todas as pessoas com quem eu conversava. Liguei para convidar o Mourão às 5 da manhã do dia em que terminava o prazo de inscrição da chapa. Se ele não tivesse atendido, o vice seria essa pessoa. Eu passei a valer alguns milhões deitado.”

Infarto

No dia 14 março deste ano, Gustavo Bebianno aos 56 anos, vítima de um infarto em seu sítio, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Ele chegou a ser socorrido para um hospital da cidade, mas não resistiu.

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