Exército no poder foi instrumento da vontade popular

Exército nunca foi intruso na política, mas sempre instrumento da vontade popular. 1964 foi exigência da sociedade.

As mulheres nas ruas pediam o restabelecimento da ordem; os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava; a mídia clamava pelos militares, pois abominava a imprensa única; toda a Igreja Católica pedia a Deus para que os militares assumissem; a OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.

Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional – e não os militares – cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril de 1964, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Franco Montoro, Chagas Freitas e Afonso Arinos. Poucos se abstiveram de votar.

Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos. Passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo. Só no governo Médici foram construídas 15 usinas hidrelétricas.

Com Geisel e Figueiredo, veio a Itaipu Binacional e a Usina de Angra, só para ficarmos na geração de energia.

Os ministros eram escolhidos entre administradores, e não entre políticos. O povo ia às ruas não para clamar por educação, já que era de qualidade e para todos; o professor tinha como exercer sua autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela.

O povo não foi às ruas clamar por emprego, pois ele era pleno; não pedia por segurança, porque se vivia em paz; não exigia o fim da corrupção, porque era praticamente inexistente.

O povo foi às ruas só, e tão somente, para pedir voto direto para presidente da República. Hoje, o povo vota para presidente, mas não tem saúde, segurança, educação, emprego, paz e futuro.

A Constituição de 1946 atribuía às Forças Armadas a garantia da lei e da ordem, e antes de 1964 o governo Jango incitava a insubordinação e a desordem.

A influência russa era tamanha que o jornal “Tribuna da Imprensa” estampou a seguinte manchete em 20 de fevereiro de 1964: “Kruschev apoia frente Goulart”. Ou se fazia a contrarrevolução ou todos nós hoje estaríamos cortando cana.

Aqueles 20 anos foram apelidados de ditadura, exatamente pelos que hoje estão no poder e que, dia após dia, dão sua demonstração de admiração às mais cruéis ditaduras – como a cubana -, e se entregam completamente à corrupção, aparelham o Judiciário e compram o Legislativo.

Hoje, quem conhece um mínimo de política afirma que a verdade e a justiça passaram a ser filhas do PT. Ameaça Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo Novamente se asfalta o caminho para a exceção.

O Governo se aparelha com leis que abolem a propriedade privada (PEC 438/2011), retiram as autoridades dos pais sobre os filhos (PL 7672/2010), desconstroem na tenra idade e a heteronormatividade (PNDH3), cria o ódio entre brancos e negros (PL 6738/2013), ricos e pobres (PLP 137/2004), privilegia homossexuais (PL 122/2006), estimula a violência ao querer transformar presídios em hotéis cinco estrelas (PL 2230/2011), responsabiliza o cidadão de bem pelos crimes que o Estado não combate (Lei 10.826/2003), premia o ócio com bolsas vitalícias (Lei 10.836/2004) etc.

Os currículos escolares de hoje, diariamente, envenenam 30 milhões de alunos do ensino fundamental com ideologias de países que nunca admitiram liberdade em seu solo. Com textos e gravuras os livros condenam o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada exaltando o socialismo como remédio para todos os males.

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc e pelo que há de pior na América Latina.

Deus salve 31 de março de 1964!

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