Irmão de Wilson Witzel é preso em SP durante operação contra esquema envolvendo PCC

O terceiro-sargento da Polícia Militar de São Paulo Douglas Renê Witzel, irmão do governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), foi preso na manhã desta quinta-feira (22) em Jundiaí (SP).

Douglas é um dos alvos da Operação Rebote, deflagrada pelo Ministério Publico Estadual e pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, que mirava ações do PCC (Primeiro Comando da Capital) com auxílio de PMs no interior de São Paulo. Douglas Witzel ainda está na Delegacia de Investigação Gerais de Jundiaí  e deve ser transferido para o presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, ainda nesta quinta-feira (22).

De acordo com o boletim de ocorrência, havia um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Militar, em desfavor de Douglas após uma investigação ter identificado o envolvimento de policiais militares em furtos de caixas eletrônicos. O superior hierárquico desses PMs era Douglas.

Quando os policiais chegaram ao local da realização das buscas nesta quinta, foram atendidos pelo próprio sargento. Dentro da residência dele foi encontrado um revólver calibre 38, com a numeração raspada e municiado com seis cartuchos intactos.

DIG de Jundiaí (SP) — Foto: Google Maps/Reprodução

DIG de Jundiaí (SP) — Foto: Google Maps/Reprodução

Douglas alegou que não sabia que o revólver estava no local e que a arma seria do sogro dele, já falecido. Ele foi levado para a delegacia, juntamente com a arma, as munições, o simulacro e os demais cartuchos deflagrados, que foram apreendidos.

Ao todo, foram expedidos pela Promotoria 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. Outros dois mandados de prisão para PMs e 13 de busca e apreensão foram expedidos pela Corregedoria. Até o início da tarde, o MP informou que foram apreendidos “armas de fogo, grande quantidade de entorpecentes, aparelhos de telefone celular e aproximadamente a quantia de R$ 60 mil em dinheiro”.

A Operação Rebote está em andamento. O Ministério Público de São Paulo terá 30 dias para encerras as investigações, ouvindo os investigados e examinando os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos, para apresentar a denúncia perante a Justiça Pública, e os investigados podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio e ocultação de cadáver.

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