Segundo amigos do Rio de Janeiro o deputado Jean Wyllys estaria preocupado com as finanças.
Até a eleição de 2014, as empresas brasileiras poderiam doar no máximo 2% de seu faturamento bruto, referente ao ano anterior à eleição. Com a minirreforma na legislação, as doações empresariais foram proibidas. Nas novas regras, todo dinheiro para financiar as campanhas políticas deve sair do Fundo Partidário ou de doações de pessoas físicas, o que inclui o próprio candidato.
O deputado do PSOL desapareceu do noticiário nacional depois que seu principal contraponto – Jair Bolsonaro – ampliou o discurso. Bolsonaro – antes mais centrado em questões relacionadas à família e escola – abandonou as discussões pontuais na câmara e ampliou a gama de assuntos abordados, com foco na pré-campanha presidencial.
Até agora o deputado JW arrecadou pouco mais que 20 mil reais em doações de campanha – o que é pouquíssimo – já que a disputa eleitoral desse ano promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos no que diz respeito ao cargo de deputado federal.
Há possibilidade de que a bancada eleita pelos cariocas seja a mais conservadora dos últimos 20 anos. Jair Bolsonaro foi o deputado mais votado do Rio nas últimas eleições e tudo indica que deve alavancar vários nomes no Estado.
As coisas ficam mais difíceis ainda pelo fato do PSOL não ter um candidato forte ao governo do estado e porque o PT – aliado tradicional – está completamente desmoralizado, sem sequer ter apontado um nome para concorrer ao Palácio do Planalto.