O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou uma foto em seu perfil no Twitter, na tarde desta terça-feira (24), que virou motivo de chacota na web. A imagem supostamente mostra o céu na região da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Nela é possível ver nuvens que formam uma imagem estilizada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na unidade da PF desde a noite de 7 de abril.
Na postagem, o senador petista não faz menção a Lula, mas fica clara a intenção dele – Lindbergh mudou o nome da sua conta na rede social para Lindbergh Lula Farias.
Nuvem em cima da carceragem da PF, em Curitiba, em registro feito há pouco: pic.twitter.com/JKe53HWqrs
— Lindbergh LULA Farias (@lindberghfarias) 24 de abril de 2018
Foi o suficiente para os internautas fazerem piada. “Virou seita, não há mais dúvida.
Agora, até sinais da divindade do guru estão aparecendo para os fiéis. E olha que vocês são ateus”, escreveu um perfil chamado Claudwild1.
“A pessoa vai para a porta da PF fumar maconha e ficar olhando o ‘desenho’ das nuvens do céu? E a gente pagando o salário do sujeito?”, tuitou Lia Santana.
Outro internauta publicou uma imagem manipulada em computador de nuvens que lembram uma garrafa.
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Em uma hora de publicação, o post de Lindbergh gerou mais de 350 comentários e 52 compartilhamentos. O senador fluminense é um dos petistas mais atuantes na defesa do ex-presidente, acompanhando Lula desde os dias que antecederam a prisão dele no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, até a vinda para Curitiba. Lindbergh foi um dos 11 senadores que visitaram a cela do petista na semana passada, durante inspeção da Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Lula está preso há duas semanas em uma sala especial no último andar da PF, onde começou a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. O ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá – primeiro pelo juiz Sergio Moro, da 13ª vara Federal de Curitiba, e depois em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Fonte – Gazeta do Povo