Luiz Philippe de Orleans e Bragança está escrevendo nova Constituição

Anúncio foi feito em forma de vídeo nas redes sociais; ativista, sobrinho do imperador de jure e ligado ao PSL, garantiu que está junto a ele ‘um grupo altamente qualificado’ e teceu críticas à Carta de 1988

O advogado e autor Luiz Philippe de Orleans e Bragança, sobrinho do atual Imperador ‘de jure’ do Brasil, informou na noite desta segunda-feira (23) que está escrevendo uma nova Constituição para o Brasil. [1]

Em vídeo publicado nas redes sociais, o pré-candidato a deputado federal pelo PSL afirmou que, junto a ele, está nesse projeto “um grupo de ativistas altamente qualificados”, mas não citou nomes.

Sem indicar um prazo para a conclusão dos trabalhos, o advogado, que já foi filiado ao NOVO e não possui mais direitos dinásticos na Casa Imperial em caso de restauração do trono, indicou ainda que a nova Carta “não é somente uma carta de intenção” e teceu críticas à Constituição de 1988.

“Pretendemos publicar algo bem estruturado, que seja realista e condizente com a nossa realidade. Ao mesmo tempo, resgatar alguns valores que estão fora do contexto constitucional de hoje. Valores de que a sociedade tem poder e ter que ter liberdade de livre iniciativa. E que os representantes públicos devem ser servidores e não os grandes protagonistas. O que acontece na atual Constituição é que ela dá muito poder aos burocratas e aos políticos”, disse.

No vídeo, que já havia sido visto 27 mil vezes até a publicação desta matéria, Bragança conclui que o seu intento “é criar um documento para que possamos divulgar e ter mais brasileiros envolvidos nesse processo”.

“A Constituição é a grande culpada pelo o que estamos vivendo hoje. A Constituição de hoje é uma Constituição que favorece o populismo e o discurso raso. Esse discurso não pode ser premiado pela [nova] Constituição, mas sim punido”, disse.

Debate sobre nova Constituição não é de hoje

O debate sobre a necessidade de uma nova Constituição não é de hoje. Em 2017, o assunto foi abordado pelo economista Joel Pinheiro da Fonseca em artigo na Folha de S. Paulo e suscitou uma reportagem do Boletim da Liberdade com diversos expoentes do movimento liberal. Na ocasião, forma ouvidos nomes como João Amoêdo, Fabio Ostermann e Kim Kataguiri.

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