Lula asilou o assassino Battisti para pagar dívida de gratidão com advogado do PT

O delegado Romeu Tuma Jr. era secretário Nacional de Justiça, e por isso testemunhou os bastidores da decisão do então presidente Lula de proteger o terrorista italiano Cesare Battisti.

Em seu livro Assassinato de Reputações (ed. Topbooks, Rio), ele revela que Lula não foi motivado pela ideologia, ao conceder asilo político ao criminoso, mas por dívida de gratidão com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.

O ex-presidente queria retribuir a Greenhalgh as várias defesas que fez dele na Justiça, sem cobrar, e por sua dedicação aos interesses do PT.

Lula se sentia culpado por vários reveses do amigo, como a humilhante derrota para Severino Cavalcante na briga pela presidência da Câmara.

Segundo Tuma Jr., Battisti ganhou asilo porque Greenhalgh pediu e não por influência de Tarso Genro, ex-ministro da Justiça. Simples assim.

Cesare Battisti foi condenado duas vezes à prisão perpétua, na Itália, pelo assassinato de quatro inocentes, a serviço de um grupo terrorista.

A foto é de 1980. Greenhalgh liberta Lula da prisão de 31 dias, onde, segundo Tuma, o então sindicalista prestou ao DOPS informações preciosas sobre alguns companheiros rivais.

Mais tarde, por causa daqueles 31 dias, Greenhalgh arranjou a pensão de R$ 4,2 mil por mês que o ex-presidente e ex-informante do DOPS recebe como “perseguido político”.

Greenhalgh é a caixa preta do PT. Foi chamado, por exemplo, para jogar cortina de fumaça nas investigações da morte de Celso Daniel.

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