Mais de 150 republicanos no Congresso prometem contestar os resultados do Colégio Eleitoral

Com o Congresso programado para certificar os resultados da eleição presidencial em apenas alguns dias, pelo menos 140 republicanos da Câmara e uma dúzia de senadores prometeram desafiar esses resultados.

Senadores, liderados por Ted Cruz, afirmaram que irão rejeitar, em 6 de janeiro, os delegados de estados em disputa como ‘não regularmente dados’ e ‘não legalmente certificados’ de acordo com a Constituição, a menos que haja uma ‘auditoria de emergência de 10 dias’.

Cruz disse ao programa Sunday Morning Futures da Fox: “Devemos ter um inquérito justo, uma auditoria justa desses resultados e devemos apurar essas reclamações, não apenas descartá-las imediatamente”.

O senador Ron Johnson disse ao programa ‘Meet The Press’, da NBC: “O fato da questão é que temos uma situação insustentável neste país, onde temos dezenas de milhões de pessoas que não veem o resultado das eleições como legítimo”.

O chefe de gabinete do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, emitiu um comunicado dizendo que Pence “compartilha das preocupações de milhões de americanos sobre fraudes e irregularidades eleitorais na última eleição” e “dá as boas-vindas aos esforços dos membros da Câmara e do Senado para levantar objeções e apresentar e encaminhar evidências perante o Congresso e o povo americano em 6 de janeiro”.

O líder da minoria na Câmara, Kevin Mccarthy, também está apoiando o movimento.

Enquanto isso, o 117º Congresso foi empossado no fim de semana, e a democrata Nancy Pelosi foi reeleita por pouco como presidente da Câmara, depois que os democratas sofreram perdas inesperadas nas eleições legislativas de 2020.

A ‘oração’ de abertura do Congresso foi marcada por um episódio vergonhoso, quando o deputado democrata, Emanuel Cleaver, encerrou dizendo “Amen and a-women” (Um homem e uma mulher), confundindo a palavra ‘amém’ (do Hebraico, ‘que assim seja’) com ‘a men’ (no Inglês, ‘um homem’).

O vídeo pode ser visto neste post do Twitter abaixo.

Por enquanto, o controle do Senado dos EUA ainda não está definido, com duas corridas de segundo turno no estado da Geórgia a serem decididas nesta terça-feira (5). Se os Republicanos vencerem as duas disputas, o novo Senado terá maioria conservadora com 52-48. Mas se os democratas vencerem os dois, o novo Senado se dividirá em 50-50.

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