Marcelo Vasconcelo – Tolerância, também, aos Cristãos

Hoje comemoramos o dia nacional do combate à intolerância religiosa, é preciso sempre levantarmos essa bandeira no seio social para que a população desperte a consciência de respeito à fé alheia.

Segundo o IBGE, a vertente de fé mais numerosa no país é a Católica com cerca de 64,3% da população, a segunda é a Evangélica com 22,2%, logo depois vem o Espiritismo com 2,0% e a Umbanda e Candomblé representam 0,3%. Em outras palavras, a religião predominante no país é a Cristã, somando os evangélicos e católicos.

Muito embora a intolerância seja um problema a todas as religiões, é notório o ataque maciço de setores progressistas aos cristãos. Isso se deve, a meu ver, ao fato de que estes são a maioria no país, o que representa incontestavelmente uma corrente de resistência às pautas progressistas como aborto, legalização de drogas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, etc.

Sobre esse último assunto, vale esclarecer que a oposição da igreja Cristã se dá do ponto de vista da fé, ora em que os dogmas extraídos da exegese Bíblica estabelecem, como natural, o enlace matrimonial entre homem e mulher. Nesta mesma linha, esclareça-se que o povo Cristão não é, de nenhuma forma, subversor da ordem jurídica ou social, no entanto, há que se respeitar as bases de valores deste ramo de fé.

É  evidente, por outro lado, que setores à esquerda politica juntamente com a grande imprensa nacional promovem verdadeiras investidas odiosas contra os Cristãos, é só buscarmos na memória os inúmeros casos de escândalos envolvendo a  comunidade católica ou evangélica, o que não ocorre com o  mesmo vigor com outras religiões (salvo quando não conseguem ignorar, mesmo se quisessem).

A título de exemplo, cito a fala de um dos convidados do IX Seminário LGBT, iniciativa das Comissões de Direitos Humanos e da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados de 2012, em que Marcio Retamero (gay) disse:

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“Os fundamentalistas religiosos, esses desgraçados, têm um poder político de projeto que só está se consolidando.

Quando a Presidenta Dilma foi questionada se ela era lésbica: “Não, respeitem-me, sou mãe, sou avó”. Eu conheço tantas lésbicas mães, que são filhas, são avós. Sei que estou disposto a pegar em armas, se preciso for, se se instalar uma teocracia no Brasil. (Risos.)

Eu quero dizer ao Jean que estou aqui para ajudar também na dessacralização do casamento. O casamento civil igualitário vai dar muito trabalho, porque a desgraça dessa palavra está eivada de sentimento cristão.”

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Talvez através de leitura não se consiga sentir o grau odioso em que essas palavras foram pronunciadas (quem quiser assistir, acessar o youtube), mas, mesmo assim, pode-se concluir que tais expressões são pesadas e carregadas de muita raiva. Quem quiser ler na íntegra é só clicar AQUI, que será remetido ao site oficial da Câmara dos Deputados.

O que mais intriga é que esse pronunciamento não fora divulgado em nenhum veículo da grande imprensa à época. Por que será?

Por outro lado, qualquer fala de parlamentar, seja católico, seja evangélico, contra interesses dos ativistas LGBT, logo se transforma em catastrófica polêmica que dura semanas. Outro caso de setores progressistas contra a fé Cristã ocorreu, provavelmente, na Argentina, o vídeo não mostra data nem o país. O caso ocorreu durante protesto de feministas, dá pra ver uma corrente humana de homens protegendo uma catedral enquanto muitas militantes os agridem, assediam sexualmente e promovem todo tido ato violento contra eles.

O portal G1 também relata que integrantes do Femen, grupo extremista feminista, simula aborto dentro de igreja na França, no ano de 2013. A mulher (ou animal acéfalo) também urina na frente do altar, antes de sair. Esses casos não repercutem na grande mídia, no máximo, quando ocorre, é uma nota escrita num portal de notícia e olhe lá.

Por tudo isso, devemos sempre nos questionar sobre a tolerância ao próximo, mesmo que não concordemos com ele.  Isso também vale pra todos os Cristãos, sejam católicos, sejam evangélicos, vamos todos respeitar a confissão de fé alheia como gostaríamos que respeitassem a nossa.

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