Marina ataca Bolsonaro aos gritos e diz que o candidato “acha que resolve tudo no grito”

O curioso é que Marina Silva é uma candidata que diz ser cristã evangélica, mas defende pautas como aborto e liberação da maconha, e nada fez quando crianças em um museu em São Paulo tocavam partes intimas de um homem nú, segundo eles diziam ser "cultura", mas se escandalizou por Bolsonaro pegar a mão de uma criança e simular uma arma.

A candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) atacou o concorrente Jair Bolsonaro (PSL) aos gritos nesta sexta-feira (17) dizendo que ele acredita poder resolver os problemas do Brasil, como a desigualdade salarial entre gêneros e a segurança pública, “no grito e na violência”.

“Você acha que pode resolver tudo no grito, na violência”, retrucou Marina ao receber o direito da tréplica. “Nós somos mães, nós educamos os nossos filhos.

A coisa que uma mãe mais quer é ver um filho sendo educado para ser um cidadão de bem. E você fica ensinando para os nossos jovens que têm de resolver as coisas na base do grito, Bolsonaro.

Você é um deputado, você é pai de família. Você um dia desses pegou a mãozinha de uma criança e ensinou como é que se faz para atirar”, afirmou.

O embate entre os postulantes ao Palácio do Planalto aconteceu em debate promovido pela RedeTV! em parceria com a revista IstoÉ nesta noite. No momento, os candidatos tenham de escolher um adversário e fazer uma pergunta.

Bolsonaro optou por questionar Marina Silva e saber sua opinião sobre a facilitação para a posse de armas de fogo, a qual defende para “cidadãos de bem”.

O curioso é que Marina Silva é uma candidata que diz ser cristã evangélica, mas defende pautas como aborto e liberação da maconha, e nada fez quando crianças em um museu em São Paulo tocavam partes intimas de um homem nú, segundo eles diziam ser “cultura”, mas se escandalizou por Bolsonaro pegar a mão de uma criança e simular uma arma.

“Temos aqui uma evangélica que defende o plebiscito para aborto e maconha e quer agora defender a mulher. Você não sabe o que é uma mulher, Marina, que tem um filho jogado no mundo das drogas. Você não sabe o que é isso para defender um plebiscito nesse sentido. Eu defendo a mulher e defendo inclusive a castração química para estupradores”, falou.

Quando Bolsonaro mencionou a castração química, Marina Silva tentou intervir, mas, no momento, a regra do debate proibia intervenções de candidatos quando outro estivesse com o tempo de fala. “Não, não, não. Você não pode interromper. A senhora não pode me interromper.

A senhora não pode me interromper”, argumentou o candidato do PSL. Ele continuou a fala ressaltando que mulheres devem ter posse de armas de fogo em casa para usá-las se desejarem. Foi então que Marina Silva subiu o tom contra Bolsonaro e disse que o candidato quer resolver as questões “no grito” e “na violência”.

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