A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, esteve em Buenos Aires hoje (30), onde se reuniu com parlamentares do Partido Celeste Provida, na Câmara dos Deputados da Argentina.
No encontro, que teve como objetivo firmar parcerias em defesa da vida desde a concepção, a ministra disse que a posição oficial do Brasil é pró-vida.
“Este governo defende a vida desde a concepção”, disse. “O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância. A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida”.
O partido Celeste Provida é o primeiro partido político da Argentina que nasce com o objetivo principal de impulsionar a promoção e a defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, sendo taxativamente contra o aborto.
“Essa luta pró-vida do Brasil e [da] Argentina já é grande, estamos unidos há muito tempo, uns se inspirando nos outros”, disse a ministra.
Bom dia, gente. Daqui a pouquinho farei meu discurso na Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul, aqui em Buenos Aires, Argentina. Farei a defesa da vida e irei propor um pacto contra a corrupção, que é uma das principais violações de direitos humanos. pic.twitter.com/HUU17uPqUN
— Damares Alves (@DamaresAlves) May 31, 2019
Mercosul
A partir de amanhã, Damares terá compromissos oficias na Reunião de Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados – RAADH, que este ano ocorre na capital argentina, país que exerce a presidência pro tempore do Mercosul.
No evento, a ministra defenderá parceria entre os países na busca por pessoas desaparecidas e a troca de experiências no enfrentamento à violência doméstica e de outros fenômenos relacionados ao bem-estar da família, como o suicídio e a automutilação.
A RAADH é integrada por sete comissões permanentes: Memória, verdade e justiça; Iniciativa Niñ@sul; Educação, cultura e direitos humanos; Discriminação, racismo e xenofobia; Pessoas com deficiência; Idosos; e Lésbicas, gays, trans e bissexuais (LGTB).
Além disso, conta com grupos de trabalho sobre gênero e direitos humanos das mulheres e comunicação e direitos humanos.