Mulheres brasileiras são enganadas por mulçumanos com relacionamentos virtuais

Mulheres brasileiras enganadas por muçulmanos através de “namoro pela internet”

(Não deixe de ler as atualizações ao final deste artigo, bem como Direitos das Mulheres sob o Islão e os links associados)

Quem não gosta de um romance, não é mesmo? Principalmente as mulheres que, eu creio ainda em sua maioria, sonham com um relacionamento mais duradouro. Isso ainda é possível, mesmo com toda a propaganda que parece exigir que as mulheres assumam um papel mais liberal, onde o “ficar” (ou seja, o sexo livre) seja mais importante que o “relacionar.” Os homens, é claro, também são afetados por isso. Mas, neste artigo eu vou me focar nas mulheres porque são elas os alvos dos homens muçulmanos (pois só eles podem se casar com não-muçulmanas, ao passo que as muçulmanas só podem se casar com muçulmanos).

Tem existido uma febre de redes sociais de namoro via internet. E muitas destas redes têm levado mulheres não-muçulmanas em geral, e as brasileiras em particular, a tomarem atitudes que as fazem se arrepender mais tarde.

As mulheres mais carentes afetivamente se deixam levar pelo impulso incial e acabam se lançando em uma aventura desconhecida, condenada a crises de relacionamento devido às tremendas diferenças culturais, diferenças estas que têm um fundo religioso por parte dos muçulmanos (veja aqui um resumo dos direitos das mulheres sob o islão).

Em 2004, Daniel Pipes, do Middle East Forum, escreveu um artigo no seu blog intitulado Advice to Non-Muslim Women against Marrying Muslim Men (Conselho para as mulheres não-muçulmanas não se casarem com homens muçulmanos link). Este artigo se mantém atualizando com mais de 11 mil comentários, a maioria vindo de mulheres não-muçulmanas expondo as suas experiências negativas como esposa de muçulmanos, notadamente quando vivendo em comunidades islâmicas (sejam em países muçulmanos ou sejam em guetos islâmicos no ocidente – os muçulmanos tendem a se agruparem ao redor de uma mesquita).

Muitos dos problemas relatados têm a ver com o fato de que o islamismo é impresso nos muçulmanos desde o berço como se ele se tornasse parte do DNA. Os preceitos básicos ficam arraigados e é muito difícil extirpá-los. De modo que um ou mais destes preceitos religiosos poderão aparecer no comportamento do marido muçulmano: a esposa é propriedade do marido; a palavra ou opinião da esposa vale menos; o marido tem o direito de ter relações sexuais com a esposa quando ele quiser; o marido pode punir a esposa rebelde, inclusive bater nela; a esposa pode se ver envolvida em um relacionamento poligâmico; os filhos são propriedades do homem, que detém o direito à guarda; os filhos são muçulmanos, e devem ser educados como tal.

Os problemas citados acima têm uma grande probabilidade de surgirem. Mas não apenas estes. Outros problemas são:
que o casamento arranjado pode ser um truque para que o homem muçulmano imigre para o Brasil, ou
para forçar a futura esposa e se tornar muçulmana, recitando a shahada (e, lembre-se, é proibido a um muçulmano(a) deixar de ser muçulmano – ler mais sobre isso em apostasia), deste modo aumentando a base islâmica no Brasil.

Um teste para alguma mulher que por ventura esteja se envolvendo sentimentalmente com um muçulmano e pensando em se casar com ele. Fale sério com ele um dia e imponha uma dessas condições: (a) nossos filhos irão escolher a religião deles; ou, (b) nossos filhos serão cristãos. Veja a reação dele, como ele vai pular fora ou vai simplesmente “esfriar” rapidinho com essa idéia de casamento. E se ele quiser te convencer a se tornar muçulmana para você se casar com ele, exija que ele se torne cristão para se casar com você. Faça estes testes.

Uma reportagem recente de Mária Martín, do El Pais, Edição Brasil, intitulada Casamentos com estrangeiros via internet tornam-se assunto de estado trata deste assunto.

Tatiane Fernandes, de 29 anos, acabou de chegar do Egito graças a uma passagem que a Embaixada brasileira no Cairo precisou pagar para tirá-la do país. Após sete meses tentando namorar “em paz” com um egípcio que conheceu na Internet, Tatiane acabou dormindo em um carro, recusada pela família dele e sem uma moeda no bolso. “Vendi tudo o que tinha em casa a preço de banana, abri mão de muitas coisas, deixei minhas duas filhas aqui por um relacionamento pela Internet, mas [a realidade] não é sempre o que parece. Fui roubada, ameaçada, dormi com ratos, cheguei a sofrer de depressão e tive um derrame que paralisou a metade do meu rosto. Amo meu marido, mas foi muito sofrimento”.

Casos como o de Tatiane têm se multiplicado nos últimos anos por conta da popularização das redes sociais. O Itamaraty não tem dados sobre o fenômeno, mas alerta para o alto número de casos. Há países, como o Egito, onde sobram os relatos do tipo. “São tantos que nem se imagina. Só neste ano já ajudei 50 mulheres, “, relata Sandra Fadel, líder comunitária brasileira no Cairo. “Antes da revolução contra o presidente Morsi havia ainda mais”, completa.

O Ministério das Relações Exteriores e a Polícia Federal alertavam, conjuntamente, nos seus sites sobre a tendência após receberem “numerosas queixas de cidadãs brasileiras vítimas de roubos, fraudes e violência cometidos por cônjuges estrangeiros que conheceram pela internet e com os quais tiveram pouco ou nenhum convívio presencial antes do casamento”. Mesmo assim, os grupos nas redes sociais onde brasileiras procuram marido do outro lado do mundo são atualizados diariamente.

Pelos relatos que chegaram ao Itamaraty, já foi identificado o caso mais comum. A vítima, na casa dos 40 anos, é de classe média e média-baixa, e já teve um casamento anterior. Elas iniciam relacionamentos com homens da Ásia, Oriente Médio e inclusive da África com os quais se casam, por procuração ou presencialmente.

A maioria das histórias de amor nasce do mesmo jeito: por meio do tradutor do Google. O que começa como um bate-papo rapidamente torna-se um romance, principalmente quando se refere aos homens da cultura islâmica. “Eles te pedem em casamento no segundo dia”, conta Tatiane, que mora em Taubaté, no interior de São Paulo, uma cidade de 280.000 mil habitantes.”Destes relacionamentos podem surgir dois problemas: um é o do estrangeiro pleiteando o visto para vir para o Brasil, e em alguns casos ele entra no país e nunca mais dá notícias à mulher, e o outro é quando ela vai para o país estrangeiro e acaba tendo graves problemas de adaptação, violência ou até fraude”, explica Marcelo Ferraz, assessor da Divisão de Assistência Consular do Itamaraty.

Fadel, voluntária do Cairo, reconhece que essa proposta é sedutora para o público feminino. “Elas se encantam quando eles falam de compromisso, quando escutam essa promessa de proteção… É como um sonho de princesa. Só que, depois, se revela apenas como uma forma de controle”, conta Fadel. “A última menina que ajudamos veio até aqui sem falar uma palavra de inglês –comunicava-se com o namorado pelo tradutor da internet e por gestos- e com 500 dólares, quando a diária em qualquer hotel vagabundo não é menos de 50 dólares. “, lembra. “ Ela pensou que a família dele daria hospedagem, mas na cultura islâmica isso é uma vergonha. É preciso ter um mínimo de noção para iniciar uma aventura assim”, recomenda.
Tatiane termina dizendo “Não sei o que eu farei, não sei se eu vou voltar, não me arrependo de ter ido, mas dou esta entrevista para que outras mulheres pensem antes de fazer o que eu fiz”.

Daniel Pipes, no seu blog citado anteriomente, cita um documento do Vaticano intitulado Erga migrantes caritas Christi (“O Amor de Cristo para os Imigrantes”). Este documento de 80 páginas diz o seguinte no tocante ao casamento de mulheres católicas (mas podemos generalizar o texto para todas as mulheres não-muçulmanas) com homens muçulmanos:

Quando, por exemplo, uma mulher católica e um homem muçulmano desejam casar, … amarga experiência nos ensina que uma preparação particularmente cuidadosa e profunda é necessária. Durante isso, os dois noivos devem ser ajudados a conhecer e conscientemente “assumir” as profundas diferenças culturais e religiosas que terão de enfrentar, tanto entre si quanto em relação a suas respectivas famílias e ao ambiente original do muçulmano, para o qual eles possam eventualmente retornar após um período passado no estrangeiro.

Se o casamento for registrado com um consulado do país de origem islâmica, o cônjuge católico deve tomar cuidado com recitar ou assinar documentos que contenham a shahada (a profissão de fé muçulmana).

Caso o casamento se celebre … uma das tarefas mais importantes de associações católicas, trabalhadores voluntários e serviços de aconselhamento será ajudar essas famílias a educar seus filhos e, se necessário, apoiar o membro menos protegidos da família muçulmana, que é a mulher, a conhecer e insistir sobre seus direitos.

Ressalto, apoiar o elemento menos protegido da família muçulmana: a mulher. Meninas, por favor, abram o olho, se cuidem, e se valorizem!

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