Nestor Cerveró disse que FHC recebeu US$ 100 milhões de dólares em propina

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada em 2016, que a venda da petrolífera Argentina Pérez Companc pela Petrobras envolveu um pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões de dólares ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) em 2002.

O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró foi preso pela Polícia Federal, alvo da 8ª fase da Lava Jato no inicio de 2015.

Acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e participação na organização criminosa que desviou mais de R$ 20 bilhões da Petrobras e patrocinou partidos e campanhas da base aliada e da oposição, desde 2004.

A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que essas afirmações são vagas, e sem especificar pessoas envolvidas apenas servem para confundir e não trazem elementos que permitam verificação.

Segundo matéria do G1 Notícias, Cerveró também citou possíveis pagamentos de propina aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT).

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