O cinismo não esconde a única preocupação de Lula

O cinismo da tal carta de Lula a Celso Amorim — tão espontânea quanto as boas-vindas de um comissário de bordo — começa a respingar logo no primeiro parágrafo:

“A cada dia fico mais preocupado com o que está acontecendo em nosso Brasil. As notícias que recebo são de desemprego, crise nas escolas e hospitais, a redução e até mesmo o fim dos programas que ajudam o povo, a volta da fome. Sei que estão entregando as riquezas do país aos estrangeiros, destruindo ou privatizando o que nossa gente construiu com tanto sacrifício. Traindo a soberania nacional.”

A única preocupação de Lula, cujo partido legou a maior crise econômica da história recente do Brasil, é dar um golpe na Lava Jato, para salvar a si próprio e, por tabela, todos os demais envolvidos nos gigantescos esquemas de corrupção descobertos pela operação — de peemedebistas a tucanos.

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