Lá no décimo quarto parágrafo da matéria da Folha sobre a defesa das escolas militares por Jair Bolsonaro, lê-se a seguinte informação:
“Os índices de aprovação tendem a disparar nesses colégios, que costumam ficar entre os primeiros lugares do Enem.”
O jornal então convoca Renato Janine Ribeiro, que chefiou o MEC por seis meses no governo Dilma, para tentar fazer o contraponto.
“Tudo isso é verdade”, diz ele, “existe uma preocupação muito grande” com “uma parcela da juventude muito sem limites”, “o problema é comparar maçãs e laranjas”.
Essas instituições “têm mais recursos”, alega Janine, então é natural que se saiam melhor.
Para ele, “é um erro, numa sociedade democrática, tentar colocar a formação militar, hierárquica e obediente, como ideal para todos os jovens”, já que eles são o futuro de um “país que sempre cultivou uma certa auto-imagem de uma coisa mais alegre, mais solta nos costumes”.
Tão alegre, tão solta que o Brasil fica nos últimos lugares dos exames internacionais de educação. Via O Antagonista