Ordem executiva de Biden exige que escolas permitam a participação de homens, que alegam ‘ser mulher’, em esportes femininos

Menos de um dia depois de sua posse, Joe Biden assinou uma ordem executiva exigindo que todas as instituições educacionais americanas que recebem financiamento federal permitissem a homens, que alegam ser mulher, se juntarem a equipes esportivas femininas, usarem vestiários e banheiros femininos e se qualificarem para bolsas femininas, sob o risco de perder esse financiamento.

“As crianças devem ser capazes de aprender sem se preocupar se terão o acesso negado ao banheiro, ao vestiário ou aos esportes escolares”, diz a ordem executiva, prometendo que o governo Biden está empenhado em “prevenir e combater a discriminação com base de identidade sexual ou orientação sexual.”

Biden prometeu anteriormente ser o pioneiro de uma agenda LGBT radical, dizendo à mãe de uma criança de 8 anos, com disforia sexual em uma prefeitura que ele “mudaria totalmente a lei” e eliminaria as ordens executivas do Governo Trump sobre sexo e identidade sexual. Sua promessa recebeu apoio e incentivo do agora líder da maioria no Senado, o democrata Chuck Schumer.

Durante sua campanha, Biden também prometeu usar a Secretaria de Educação para investigar e abordar quaisquer “violações” dos direitos civis dos alunos trans, incluindo a remoção de financiamento escolar federal ou risco de ação legal. Sua nova ordem executiva também determina que cada agência deve agir para garantir a aplicação desta nova ordem.

Sob o Governo Trump, o Escritório de Direitos Civis da Secretaria de Educação concluiu que uma política de Connecticut, que permitia que estudantes-atletas biologicamente masculinos que se identificassem como mulheres participassem de esportes femininos violou o Título IX da Lei Federal de Alterações Educacionais de 1972. A deputada democrata Tulsi Gabbard, do Havaí, apresentou um projeto de lei na Câmara, em dezembro, que impediria os homens biológicos de participarem de esportes femininos.

Segundo um estudo do Instituto Karolinska – uma universidade médica sueca – e da Universidade Linkoping, uma universidade estadual da Suécia, homens biológicos que se identificam como “mulheres trans” reterão vantagens de força sobre mulheres biológicas, mesmo após 12 meses de terapia hormonal.

O Fair Play For Women, um grupo que se opõe à inclusão de atletas do sexo masculino no atletismo feminino, apontou este  estudo como evidência de que as atletas são injustamente prejudicadas pelas políticas de atletas trans.

“Organismos esportivos, onde a força muscular da coxa oferece uma clara vantagem na competição, devem suspender suas regras de elegibilidade trans imediatamente”, disse o grupo, em comunicado, listando ciclismo, rugby, levantamento de peso e atletismo, como esportes implicados pelas descobertas do estudo.

“Permitir que homens, com uma vantagem de desempenho comprovada, disputem no esporte feminino é discriminação contra o sexo feminino”, acrescentou o grupo.

Para saber mais sobre o estudo, clique nesta reportagem de outubro de 2019.

Estudo constata que atletas trans têm vantagens no esporte feminino, mesmo após 12 meses de terapia hormonal

Além da injusta concorrência que as mulheres sofrerão em disputas esportivas, há uma séria preocupação com a ordem executiva de Biden, porque ela obriga todos, incluindo cristãos e seguidores de outras religiões, a adotar uma prática que vai contra sua fé e princípios.

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