Paulo Guedes, não se deixem enganar por seu estilo espartano

Não se deixem enganar por seu estilo espartano. Paulo Guedes tem mais dinheiro do que nós, um dia sonhamos em ter.

O ministro já foi “ignorado”, uma vez, ao voltar de seu doutorado em Chicago, no final da década de 70, quando a “onda estatizante” estava em alta no Brasil.

Na época, quem o ouviu foi o Chile, que já havia entendido que o futuro da economia estava com os “Chicago boys”.

Jorge Paulo Lemann percebeu o “dom” do economista para prever as tendências e o “arrastou” para a criação do Banco Pactual. Guedes foi muito mais do que um “guru” para o mercado financeiro. Sempre conseguiu ver, com antecedência, as consequências (muitas vezes desastrosas) dos planos econômicos tupiniquins.

Chegou, inclusive, a alertar sobre a ameaça de confisco no Plano Collor. O que fez seu banco proteger o capital e sair incólume da tempestade.

Hoje, aos 69 anos, poderia estar aposentado, em qualquer lugar do planeta. Definitivamente, não precisaria estar sendo “humilhado” por semi-analfabetos, no Congresso Nacional.

Não ocupa o cargo, em absoluto, pelo salário. Dinheiro não lhe faz falta. Seu objetivo, ainda, é aquele do fim dos anos 70: Colocar o Brasil nos trilhos do progresso.

É raro, MUITO RARO, que alguém como ele, com a vida mais do que ganha, se importe com o país. Para os poucos que têm um patrimônio semelhante, se isso virar uma Venezuela, tanto faz.

Enquanto a “massa” teria que ficar aqui, comendo lixo e cachorros, eles são bem-vindos em qualquer lugar do planeta e têm capital para sustentar (como reis), ao menos, 2 ou 3 gerações.

Por Felipe Fiamenghi

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