Privatização: A soberania nacional e os tentáculos do estado

Vale do Rio Doce, Petrobrás, Telebrás, Correios, Usiminas, rodovias, companhias elétricas, CSN, Portobrás. Estes são alguns exemplos de serviços públicos brasileiros ou que um dia já o foram.

Cada qual com sua história no Brasil, a Vale do Rio Doce, Petrobrás, Telebrás, Usiminas, CSN, Correios e Portobrás nasceram de criação direta do estado brasileiro.

As companhias elétricas iniciaram seu processo a partir de concessões privadas ainda na era da 1° República Brasileira, porém a partir da era Vargas iniciou um processo de estatização, mas que não foi muito adiante, nem mesmo com a criação de Itaipu, e hoje 60% da energia elétrica brasileira é fornecida por capital privado.

Porém a cada vez que o governo brasileiro sinaliza a uma privatização, os nacionalistas de botequim correm direito ao posicionamento contrário à “entrega do bem público”.

Um bem público com o qual, quando se lucra, não se compartilha ganhos ao pagador de impostos, e quando se fecha as contas no vermelho, consomem do bolso do pagador de impostos. Não importa a situação que o país passe, colocar o tentáculo do estado na economia é mais importante que prestar um bom serviço no nacionalismo de botequim.

Eles não se importam se o Brasil irá melhorar com serviços indo para a iniciativa privada, ele prefere que esteja em total domínio público de maneira ineficiente, de maneira tosca, com o funcionário designado à aquele serviço ganhando um salário exorbitante com direitos adquiridos que são meros privilégios que faz o horário que bem entende, que atende à maneira que prefere, faz seu próprio prazo de execução do que ver aquele serviços ser cumprido dentro de um prazo, com um preço justo e boa execução.

É o fetiche do estado paternalista que não faz com que perceba o óbvio, que o estado não tem como obrigação cuidar de todos os serviços que cidadão necessita. Apenas que ele cumpra com requisitos básicos como segurança, educação, saúde, justiça, relações exteriores e liberdade do cidadão.

Como um estado pode dar liberdade ao cidadão monopolizando os serviços à mão de si sem dar uma alternativa a ser oferecida? Porque o estado brasileiro precisou monopolizar a telefonia?

Em 1998, o país contava com 17 milhões de linhas fixas e 4,6 milhões de celulares para uma população de 170.2 milhões de habitante.

Hoje, há 235,5 milhões de linhas de celular ativas (mais do que os 208,5 milhões de brasileiros) e 40,8 milhões de linhas de telefonia fixa.

Na banda larga, são 28,7 milhões de acessos fixos e 204,1 milhões de conexões móveis. Isso que sequer podemos considerar a telefonia um setor com uma concorrência agradável já que está rendido ao oligopólio da Anatel.

O estado não precisa ser provedor de serviços não essenciais, qualquer coisa fora de sua obrigação primordial é mero fetichismo do poder do estado.

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