Santana e Delcídio negociavam caixa 2 semi-nus na sauna

O marqueteiro João Santana relatou em delação premiada ter acertado dentro de uma sauna o pagamento por meio de caixa 2 por serviços prestados para a campanha ao Senado, pelo Mato Grosso do Sul, do então petista Delcídio do Amaral – em 2015, Delcídio foi preso pela Operação Lava Jato e, em 2016 teve o mandato de senador cassado.

Nesta quinta-feira, o ministro Edson Facchin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou a retirada do sigilo das delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Os dois são investigados por indícios de terem recebido dinheiro de caixa 2 por trabalhos em campanhas eleitorais. O ministro também retirou o sigilo da delação de André Luis Reis Santana, funcionário do casal.

Segundo o documento da delação, durante uma conversa na casa de Delcídio, Santana foi convidado, “de forma inusitada”, a ir para a sauna, “pois claramente Delcídio do Amaral visava preservar informações quanto a valores e forma de pagamento”. De acordo com o documento, o então candidato pretendia acertar o pagamento de forma não oficial em uma conta no exterior.

João Santana teria dito a Delcídio que a responsável por discutir valores e forma de pagamento era Mônica Moura e que ele, Santana, cuidava somente das áreas criativa e estratégica.

De acordo com a delação de Mônica Moura, o combinado foi o pagamento de R$ 2 milhões declarados e R$ 2 milhões (US$ 1 milhão na época) não declarados na conta Shelbill, na Suíça.

A informação é do portal G1.

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