Maior partido da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) com 12 deputados, o PSL anunciou nesta segunda-feira, 16, o desembarque da base do governo de Wilson Witzel (PSC).
A legenda, comandada no Rio pelo senador Flávio Bolsonaro, era a principal sustentação do governador, que foi eleito na esteira do bolsonarismo. A discordância se deu justamente por Witzel ter feito críticas ao presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Globonews e afirmado que quer concorrer à Presidência.
A ordem foi dada por Flávio após a entrevista, na qual Witzel também negou que sua vitória eleitoral tenha se dado por causa da onda bolsonarista.
Ele tinha 1% das intenções de voto no início do período eleitoral, segundo os principais institutos de pesquisa.
A bancada já vinha insatisfeita com o governador, que há alguns meses tenta se desvencilhar do PSL a fim de marcar posição para uma eventual disputa contra Bolsonaro.
Isso se deu tanto na distribuição de cargos no governo quanto na relutância em apoiar a pré-candidatura à prefeitura do Rio do deputado estadual Rodrigo Amorim, que é do partido do presidente.