Sexta-feira da paixão de Cristo

A primeira coisa a se meditar na Sexta-feira da paixão de Cristo é lembrar por quem foi a paixão de Cristo. Exceto a Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria,  a presença do pecado original na humanidade torna a humanidade impedida de subir ao céu. A alma tem uma atração por Deus e se destina a Deus. O pecado a separa de Deus. Cristo, vendo na humanidade a imagem e semelhança de Deus, que foi desfigurada pelo pecado, foi fiel até o fim por amor à Deus. E Cristo, sendo fiel até o fim, nos deu  abertura para o céu.

Ele nos deu o que não merecemos pelo pecado original. Ele nos proporcionou a esperança do paraíso.  Cristo, sendo fiel, nos deu a possibilidade de fazer parte do seu Corpo místico, que é sua igreja. A igreja de Cristo é seu corpo místico, e não apenas um registro de natureza jurídica. E fazendo parte desse corpo místico,  que é viver seus preceitos e sua doutrina, seu magistério e sacramentos, podemos cumprir o requisito para ir para o Reino dos céus.

Somente o corpo místico de Cristo conseguiu cumprir o requisito de perfeição total segundo os critérios do Reino dos céus. E por consequência dessa fidelidade de Cristo, a Imaculada Conceição da Virgem Maria, que não teve pecado, atingiram essa perfeição. Por isso ela foi a primeira que se tornou parte do Corpo místico de Cristo, e foi assunta ao céu. E assim, nós, também podemos fazer parte do corpo místico de Cristo, que nos possibilita acessar o Reino dos Céus. E como corpo místico de Cristo, também precisamos passar pela Cruz para chegar a Ressurreição da Páscoa. É na Cruz que o amor venceu, pois foi na Cruz que o preciosíssimo Sangue de Cristo jorrou em amor por cada um.de nós, cada gota doada para nossa esperança de um futuro no paraíso.  Futuro esse no paraíso em que seremos unidos completamente com Deus e ser dEle, por Ele e para Ele sempre.

Cristo, Nosso Senhor,  ao vencer a morte na Páscoa,  nos mostra o caminho para a vida nova. Que possamos lembrar sempre que Semana Santa não é apenas um feriado, mas a mais importante ocasião da fé.

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