ARREGADA: Doria volta atrás e permite terrorismo vermelho (CUT) na Paulista

A prefeitura de São Paulo e a CUT chegaram a um acordo sobre as manifestações neste 1º de Maio na Avenida Paulista, que foram marcadas pela CUT e suspensas neste sábado pela Justiça. No compromisso assumido entre as duas partes, o ato foi mantido na principal rua de São Paulo, mas sem os shows programados. Antes da medida, Doria pediu “bom senso” aos sindicalistas. As informações são do G1.

No sábado, Doria havia conseguido uma liminar na Justiça que estipulava multa de R$ 10 milhões se a central sindical insistisse em fazer o evento no local. A CUT entrou com recurso e, em nota emitida na tarde deste domingo, o movimento informou que a decisão de realizar o ato na via foi acordada em audiência com o Tribunal de Justiça de São Paulo: “O TJSP justificou a decisão com a alegação de que é preciso ‘se dar a isonomia à manifestação da CUT e a outras já ocorridas na Av. Paulista, inclusive com a utilização de caminhão de som’”.

Foi acordado que a CUT utilizaria apenas um caminhão de som durante o ato. “O veículo será utilizado única e exclusivamente para discursos e manifestações públicas e não show”, diz documento emitido pela Justiça neste domingo. Obviamente, a CUT não cumprirá o acordo e provavelmente fará todo o ato na Paulista.

O veículo ficaria estacionado próximo à rua da Consolação ou em local definido pela Polícia Militar ou pela CET. A parte cultural do evento foi transferida para a Praça da República. Em nota, a Prefeitura de São Paulo “reafirma sua disposição de colaborar com a central na realização de seu evento na Praça da República”.

Após o recuo, Doria disse: “Espero que a CUT tenha bom senso e equilíbrio e não provoque o confronto”. Na sexta-feira, o presidente da CUT, Vagner Freitas, já havia avisado que a central não iria respeitar qualquer posição da prefeitura: “Vamos fazer o 1º de Maio na Paulista com ou sem autorização da prefeitura. Se for preciso, faremos por cima dele (Doria)”. Isso torna ainda mais humilhante o recuo do prefeito.

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