COLUNA: A dádiva do antiolavismo

Se tem uma coisa que abunda no Brasil e é a nossa marca registrada há um bom tempo, essa coisa é a burrice. Como diria Roberto Campos, ela tem um passado glorioso e um futuro promissor. Desde a intoxicação gramsciana nos meios intelectuais – processo bem exposto no livro do antropólogo Flávio Gordon, A Corrupção da Inteligência – e a consequente hegemonia esquerdista no debate público, o nosso país viu o seu povo se tornar um dos mais ignorantes e manipuláveis deste planeta.

Não estou sendo histérico ou alarmista: o brasileiro vive nas sombras sem conhecer o mundo em que vive. A estupidez dominante neste país é tragicômica. De professores universitários a políticos, o que não falta é gente dando palpite e falando do que não sabe, pois no Brasil o conhecimento é um mero adorno dispensável e somente as posições e os títulos acadêmicos importam – mesmo sendo visível a total incapacidade dos agraciados.

Exemplos dessa burrice prodigiosa Made in Brazil não faltam.

O deputado Fausto Pinato (PP-SP) reagiu a uma possível ida de Jair Bolsonaro ao seu partido soltando os cachorros contra os ditos olavistas, os loucos de extrema direita e a loucura dos filhos do presidente. Mais ainda: disse que o PP é um partido sério – uma piada horrorosa – e que ‘’o estatuto do nosso partido é que somos progressistas, não retardados’’.

Ele, como tantos outros imbecis que abundam no debate público, acredita ser o olavismo uma força política destinada a controlar o governo e tomar o poder para si. Tipos como sr. Pinato parecem se olhar no espelho ao pensarem isso, pois visão da realidade não têm. Muito menos capacidade intelectual.

Olavo de Carvalho é um intelectual. Ponto. Em suas obras não encontramos projetos de poder ou modelos de sociedade, mas diagnósticos precisos do estado de coisas imperante em determinadas épocas. Além, é claro, de filosofia – e boa filosofia. A série Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil é uma aula de jornalismo aos idiotas adestrados da grande mídia, além de valiosas lições de ciência política em uma linguagem acessível a todos. Em A Nova Era e a Revolução Cultural as desgraças protagonizadas pela esquerda brasileira em todos os campos são anunciadas pelo que elas premeditaram na intelectualidade. Eu poderia falar mais sobre a vasta obra desse gigante a quem tanto devo, mas os limites deste humilde artigo não me permitem.

Os idiotas que tentaram o confronto intelectual com o professor Olavo foram devidamente humilhados e expostos ao ridículo. Aprenderam a lição: nunca mais ousaram debater com ele. Apelaram então ao expediente dos medíocres: difamação incansável. Não podendo vencê-lo no campo das ideias, tentam ridicularizá-lo ao máximo com espantalhos produzidos por eles próprios.

Ou vocês acreditam que o sr. Pinato teria alguma chance debatendo qualquer assunto com o professor Olavo? Mas a dádiva do antiolavismo é justamente esta: não conhecer coisa alguma e manter a pose. A classe jornalística inteira usa e abusa desse modus operandi, e a política não é diferente. Rastros da idiotice tipicamente nacional.

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