Nós devemos boicotar os produtos chineses, mas antes de entrar nesse assunto é essencial saber que existem Duas Chinas: há a República Popular da China, que é uma ditadura e abrange a maior parte do país, inclusive Hong Kong, e há a República da China, que abrange basicamente a Ilha de Taiwan — veja o mapa. Neste texto estarei falando dos produtos fabricados na República Popular da China. Farei um texto informativo explicando melhor esse assunto.
Nós devemos boicotar os produtos chineses por uma questão ética e em defesa da liberdade, porque, ao comprar um produto chinês, você automaticamente financia aquela ditadura. Mas de que forma? Através dos impostos. O fabricante do produto paga impostos ao governo chinês. Portanto, ao comprar um produto de lá, uma fatia do valor pago irá, automaticamente, para aquele governo [ditatorial].
Por lógica e coerência, deve-se fazer o mesmo boicote com todas as outras ditaduras do mundo, mas dou destaque à China, pois é de lá que vem uma quantidade considerável dos produtos plásticos e eletrônicos, do nosso dia-a-dia, consumidos atualmente no Brasil.
Porque o MADE IN CHINA já é algo comum por aqui. Em 2018, 19,2% das importações brasileiras vieram da China, com os EUA em segundo lugar, com 16%[1]. Dou destaque também ao Vietnã, que é uma ditadura de partido único assim como a China, e onde parte dos tênis da Nike são fabricados.
“Mas os produtos chineses são muito mais baratos ou acessíveis”, pode-se dizer. Bem, deve-se boicotá-los sempre que for viável. Por exemplo: se há dois produtos lado a lado, um chinês a R$ 33 e um fabricado em outro país que não seja uma ditadura a R$ 35, sendo equivalentes, deve-se optar pelo fabricado pelo outro país.
Enfatizo que esse boicote deve ser feito voluntariamente pelos consumidores, por cada um; não deve ser imposto pelo governo brasileiro. Que essa prática se torne comum no Brasil e nos outros países.
Boicote a China.
[1] De acordo com dados do Ministério da Economia.
