Cineasta petista terá que devolver R$ 2,2 milhões dos pagadores de impostos

Devido as irregularidades na captação do filme “O Som ao Redor”, realizado em 2012, o diretor de cinema Kleber Mendonça Filho terá que devolver mais de R$ 2 milhões para o Fundo Nacional de Cultura.

O diretor de cinema Kleber Mendonça Filho terá que devolver R$2,2 milhões dos pagadores de impostos por irregularidades na captação do filme “O Som ao Redor”, realizado em 2012. Em abril, a Secretaria Especial da Cultura negou o último dos três recursos apresentado pelo cineasta. O prazo para pagamento é de 30 dias.

Mendonça Filho ainda pode recorrer ao Tribunal de Contas da União (TCU). Caso também perca nesta esfera e não pague o valor solicitado, a produtora ficará impossibilitada de participar de editais e programas de incentivos ligados ao Ministério da Cidadania, ao qual pertence a secretaria.

A primeira notificação desse caso foi entregue em março de 2018 pelo extinto Ministério da Cultura (MinC). Segundo a fiscalização, “O Som ao Redor” excedeu o limite de R$ 1,3 milhão de um edital do Fundo Nacional de Cultura destinado a produções de baixo orçamento.

“O Som ao Redor” acabou captando mais de R$ 1,7 milhão após obter mais R$ 410 mil de um edital do Governo de Pernambuco. O valor a ser devolvido saltou para R$ 2,2 milhões com os juros e atualização monetária.

Mendonça Filho ficou conhecido por dirigir “Aquarius”, filme indicado ao Festival de Cannes, onde a equipe do longa pode protestar contra o impeachment de Dilma Rousseff alegando que foi um “golpe”. Na volta ao Brasil, o cineasta petista se encontrou com Dilma em Recife, Pernambuco.

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