O procurador aposentado Carlos Fernandes dos Santos Lima, que atuou na Lava Jato, usou suas redes sociais para enviar uma mensagem bastante emblemática ao Brasil.
“Contratar um hacker para violar o sigilo de autoridades revela o desespero do crime organizado contra a Lava Jato”, disse ele nas redes.
Ele ainda continuou, sempre em defesa da Lava Jato e do Brasil: “As mensagens cujo sigilo foi violado não revelam nada ilegal, mas sim a constante preocupação com o combate à corrupção.”
“Sem ter noção da manipulação das mensagens roubadas,fica claro que a Operação Lava Jato sempre agiu na defesa do interesse público”.
Contratar um hacker para violar o sigilo de autoridades revela o desespero do crime organizado contra a Operação Lava Jato. Só que não há nada de ilegal e antirrepublicano nas conversas.
— Adriano Fernandes (@Proc_Adriano) June 10, 2019
Esse ataque de hackers à Lava Jato mostra o desespero final em tentar de qualquer forma desmoralizar a operação e atingir o governo Bolsonaro que está desmontando esquemas de corrupção da velha política e cortando as amarras da dominação socialista.
A força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná (MPF) veio a público informar que seus membros foram vítimas de ação criminosa de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes.
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A ação vil do hacker invadiu telefones e aplicativos de procuradores da Lava Jato usados para comunicação privada e no interesse do trabalho, tendo havido ainda a subtração de identidade de alguns de seus integrantes.
Não se sabe exatamente ainda a extensão da invasão, mas se sabe que foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho.
Dentre as informações ilegalmente copiadas, possivelmente estão documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança dos integrantes da força-tarefa e de suas famílias.