Conforme o Estado de S. Paulo, desde que Dilma praticou seu crime fiscal – que resultou em seu impeachment – o Brasil viu cerca de R$ 1 trilhão deixar de circular na economia brasileira.
Todo esse valor equivale aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos, bem como à expansão natural do mercado, que não ocorreu.
O jornal lembra que está é uma queda de 25% em relação ao que deveria estar circulando se a economia estivesse operando em níveis “normais”, mas as contas públicas afundaram após a prática do crime fiscal, que afugentou os investidores.
O volume de crédito bancário que gira na economia hoje é equivalente ao disponível em 2012. Para os especialistas, isso mostra que o Brasil vive uma “crise de crédito” e não sairá da recessão se esse nó não for desatado.
“O enrosco tem duas pontas. De um lado estão devedores enforcados. Cerca de 22% do orçamento familiar está comprometido com o pagamento de juros de dívidas e praticamente metade das empresas tem geração de caixa inferior às suas despesas financeiras. Ou seja: os tomadores de crédito precisam digerir altas concentrações de dívidas”, diz artigo.
“De outro lado estão os bancos, que já renegociaram débitos, ainda temem o calote e não querem – nem podem – correr o risco de emprestar mais em meio a uma recessão sem prazo para terminar. Trata-se exatamente do que parece ser: um círculo vicioso, que só vai se encerrar com o pagamento das dívidas”, conclui.