O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América jogou Dilma Rousseff na lama na semana passada. Foram centenas de documentos divulgados a partir do acordo de leniência entre o governo americano e a Odebrecht, que se comprometeu a entregar detalhes do esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás e ações em mais de 12 países.
Após ter seu nome manchado internacionalmente e ter sido desmascarada perante o mundo, a petista não se conteve e, como de praxe, persistiu na mesma narrativa que foi incapaz de salvá-la do impeachment, a narrativa do “golpe”. Em entrevista para jornalistas chapa branca, do tipo que ainda chamam Dilma de presidente, ela voltou a afirmar que o impeachment foi um “golpe branco” e agora diz que o governo americano participou de tudo.
Vale ressaltar, porém, que o governo atual dos EUA é de Barack Obama, o mesmo que esteve no poder durante toda a gestão Dilma. Obama é aliado internacional de Lula e do PT e seu governo jamais se esforçou para arranhar qualquer laço diplomático, mesmo estando ciente das alianças entre o PT e a ditadura cubana.
Em 2009, a propósito, Obama disse que “Lula é o cara”, em um claro sinal de apoio ao governo petista.