O livro “Enquanto o Sono Não Vem”, que sugere o casamento entre pai e filha, foi aprovado e distribuído pelo Ministério da Educação (MEC) a escolas públicas de todo o Brasil para ser utilizado por alunos de primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental (entre 6 e 8 anos de idade).
A obra de José Mauro Brant, da Editora Rocco, está no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), e foi denunciada por profissionais de educação no Espírito Santo.
O livro inclui o conto “A Triste História de Eredegalda” que fala do pedido de casamento de um rei para uma das filhas. A proposta do pai é que a mãe da menina seja criada deles. Ao recusar o convite do pai, a menina é presa em uma torre, onde passa sede. Ao pedir à mãe e às duas irmãs para beber água, ela não recebe ajuda por ameaças de morte do pai. Ela acaba aceitando o convite do pai para se casar, mas acaba morrendo antes.
O livro foi comprado pelo MEC em processo de seleção realizado em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
A informação é do Instituto Liberal de São Paulo.