Esquerdista negra faz relato comovente denunciando o ódio da extrema-esquerda

O comovente relato a seguir, mostra que há esperança para pessoas de esquerda. A autora do texto (publicado originalmente aqui), denuncia a patrulha ideológica que controla e permeia a esquerda. Veja:

“Cansei. Cansei de ouvir pessoas dizerem o que eu tenho que fazer, o que e como eu tenho que pensar, com quem devo me associar e quais ideias devo seguir.

Cansei de ouvir militantes do movimento negro dizerem como meu cabelo deve ser. ‘Não alise seus cabelos!’, eles disseram. Cansei!

Cansei de ouvir feministas dizerem que mulher pode ser o que ela quiser, menos se declarar não feminista. Aparentemente, você, mulher, é obrigada a ser feminista. Sua cabeça, minhas regras.

Deus, como estou cansada!

Cansei de ouvir socialistas/comunistas classificarem como alienados ou ignorantes todos os pobres, negros e gays que não são alinhados à esquerda do espectro político.

Na visão vitimista desses seres iluminados, somente o combo ‘homem-branco-heterossexual-classe média-morador do Leblon’ pode querer ser o que quiser. Será que não percebem a incoerência nisso?

Será que não percebem que essa massacrante rotulação é só mais uma forma de opressão do livre pensar? Aliás, quem eles pensam que são para determinar o que outros indivíduos devem pensar?

Cansei. Estou farta da patrulha ideológica.

Desejo que você possa pensar de forma livre.

Desejo que você possa ser o que quiser. Use e abuse da sua individualidade. Seja livre!

Desejo que, em nome da liberdade individual, respeitemos todos os pensamentos e todos os indivíduos.

E eu desejo isso porque me inspiro em Ayn Rand, que disse: ‘A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.’

E digo ainda: grito que cansei inspirada no jornalista e escritor brasileiro Luiz Gama: ‘O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa.’

Entenda: ser liberal não é gostar de todas as escolhas das pessoas, mas entender que não é porque eu não as aprovo que eu tenho o direito de proibi-las.

É como já disse a fantástica escritora Clarice Lispector em sua obra ‘Água Viva’ (1973): ‘escuta: eu não te deixo ser, deixa-me ser então’.”

DEIXE UM COMENTÁRIO