Ricardo Salles, futuro ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro, já foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo, e durante sua passagem pelo cargo já mandou retirar uma estátua do guerrilheiro comunista Carlos Lamarca.
A estátua estava no Parque Estadual do Rio Turvo, no município de Cajati. O busto, fotos e placas explicativas que foram retiradas informavam sobre a passagem do terrorista pela região do Vale do Ribeira.
A decisão, na época, foi questionada pelo Ministério Público de São Paulo, que categorizou a decisão como unilateral e sem respaldo normativo, pois se realizou sem consultar o Conselho do Parque.
Lamarca foi um desertor do Exército Brasileiro, no qual ocupou a patente de Capitão até 1969, quando tornou-se um dos líderes da milícia armada Vanguarda Popular Revolucionária, grupo ao qual também fazia parte Dilma Rousseff.
Lamarca coordenou diversos assaltos a bancos e liderou o sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher no Rio de Janeiro em 1970. O terrorista foi caçado e morto na Bahia em 1971.
Em 2007, durante a gestão presidencial do hoje preso Lula, Lamarca foi promovido a coronel do Exército, numa clara afronta à instituição.
Além disso foi instituída uma pensão à sua viúva e filhos. No ano de 2015, no entanto, a Justiça Federal do Rio de Janeiro anulou a decisão que garantia a pensão e a promoção para o posto de coronel.
Informação do O Globo.