Imigração de venezuelanas causa aumento de ofertas de prostituição no Norte

Uma matéria da Folha – escrita por Marcelo Toledo e Danilo Verpa, enviados especiais às Boa Vista (RR) – mostra como a imigração do povo venezuelano, em razão da ditadura e dos expurgos de Nicolas Maduro, tem aumentado a taxa de prostituição na região Norte do Brasil.

A imigração em massa ocorrida em 2016 levou dezena de mulheres venezuelanas à prostituição. Um exemplo está na oferta de prostituição no entorno da chamada Feira do Passarão, no bairro Caimbé, principal ponto da atividade na capital de Roraima. Isso acendeu a luz amarela na Polícia Federal, que apura a exploração da prática no Estado.

“A prostituição em si não é crime, estão procurando ganhar a vida. O que queremos saber é se há financiadores, aliciadores, por trás desse fenômeno. Está clara a situação [prostituição], mas temos de ver o que pode haver por trás”, disse o delegado da PF Alan Robson Alexandrino Ramos. Duas pessoas foram presas por cafetinagem.

A reportagem viu o caso de duas garotas de programa disseram cobrar R$ 80 por programa, o que é quase o salário médio mensal recebido na Venezuela. Elas afirmam ter como meta guardar dinheiro para buscar a família na Venezuela ou mandar recursos para que possam se manter.

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