Impeachment: Acompanhe aqui ao vivo a votação do processo no Senado

A sessão extraordinária para votar a instauração do processo de impedimento da presidenta da República, Dilma Rousseff, no Senado Federal, estava prevista para começar às 9h desta quarta-feira (11).

Os oradores inscritos, contra e a favor do parecer da Comissão Especial do Impeachment, falarão alternadamente por até 15 minutos cada um e apenas uma vez. Não será permitida orientação da bancada pelos líderes e também não serão permitidos apartes.

A votação acontecerá por meio do painel eletrônico. Caso a maioria dos senadores presentes vote pela admissibilidade do processo, Dilma será afastada por até 180 dias e um julgamento presidido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, será aberto na Casa.

Acompanhe os principais acontecimentos do dia: 

19h26 – Eduardo Amorim (PSC-SE) é o 23º senador inscrito para se pronunciar sobre o impeachment.

19h25 – Renan Calheiros reabre a sessão.

18h18 – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PDMB-AL), suspende a sessão. Os trabalhos deverão ser retomados às 19h. Antes da paralisação, Renan afirmou que a nação cobra saída para impasse. Leia aqui

18h02 – A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) chama o processo de impeachment de “é um golpe de estado porque a presidente Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade”. Ela diz que o golpe começou quando o PSDB e Aécio Neves não aceitaram o resultado das eleições. “Este golpe ganhou um aliado importante, quando Eduardo Cunha, réu perante ao Supremo, decidiu se vingar acatando o pedido de impeachment encomendado pelo PSDB”. Contrária ao impeachment, a senadora dedica o voto Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes, estudantes, professores e artistas e diz que não há derrota para aqueles que ousam ficar do lado certo da história.

17h56 – Acir Gurgaz (PDT-RO) afirma que quando os políticos brigam quem perde é a população. Ele afirma que vota a favor da abertura do processo de impeachment, mas que o Senado, junto com o STF, tem que garantir o direito de defesa da presidente Dilma Rousseff. “Vamos mostrar ao Brasil e ao mundo que no Senado todos têm direito de defesa, que as leis são respeitadas.”

17h53 –  Renan Calheiros (PMDB-AL) faz informe sobre sobre audiência dos meios de comunicação do Senado.

17h52 – Manifestantes contra impeachment fazem vigília em universidade da Bahia

17h35 – José Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, é o 20º senador, começa sua fala lamentando participar da sessão de impeachment, quando poderiam estar trabalhando na aprovação de leis que melhoram a condição do país. “Não é justo o que estão tentando fazer com a democracia brasileira. Estão cassando a soberania do voto popular.” Ele se referiu ao processo de impeachment como uma injustiça, ressaltou os benefícios dos programas sociais dos governos Lula e Dilma que tiraram milhões da miséria, o risco Brasil que caiu de 1400% para 400% desde o início do governo do PT e relembrou que até hoje 132 pedidos de impeachment no Brasil, dois deles efetivados: o do ex-presidente Collor e o atual. “O senado está escrevendo uma das páginas mais tristes dos seus 190 anos, dando aval ao golpe do Eduardo Cunha e do PSDB”, concluiu contra o impeachment.

17h22 – Dilma encaminha pedido de urgência para projetos de combate à corrupção

17h20 – José Agripino Maia (DEM-RN) assume a palavra no Plenário do Senado. O senador cita a Constituição, dizendo que “são crimes de responsabilidade os atos da Presidência da República que atentem contra a administração e a lei orçamentária”, s epronunciando favoravelmente ao impeachment.

17h11 – Gilmar Mendes vai relatar pedido de inquérito contra Aécio no STF

17h04 – José Maranhão (PMDB-MA) é o décimo oitavo senador a se pronunciar sobre o pedido de impeachment. “Hoje eu vejo com certa desconfiança os discursos que estão tramando nessa hora pelo parlamentarismo. Temos que encontrar dentro do próprio presidencialismo pra nos tirar da crise que estamos vivendo”.

16h58 – Ministros serão exonerados após decisão do Senado

A presidenta Dilma Rousseff decidiu exonerar sua equipe ministerial assim que os senadores encerrarem a votação sobre o processo de impeachment contra ela, caso decidam por seu afastamento. Ainda não está decidido o formato da exoneração, mas a medida poderá ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União logo após o fim da votação, prevista para terminar de madrugada.

16h52 – Angela Portela (PT-CE) é a décima sétima senadora a se pronunciar e a segunda a se pronunciar contra o impeachment de Dilma Rousseff. “Estamos diante de um julgamento político, na verdade um pré-julgamento político”.

16h48 – Senador Humberto Costa (PT/PE) se colocou contra a diminuição do tempo de fala. Na falta de consenso sobre o tema, Renan Calheiros não submeteu a questão a plenário e o tempo de fala permanece de 15 minutos para cada senador.

16h45 – “Eu já assumi muitas responsabilidades, mas eu não queria assumir a responsabilidade de adiantar ou atrasar o relógio da História”, afirmou o presidente do Senado Renan Calheiros ao propor que o plenário da Casa decida sobre a diminuição do tempo de fala destinado a cada senador.

16h34 – Aliados afirmam que Temer terá apoio do Congresso caso assuma a presidência

Em um dia movimentado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, deputados aliados se reúnem com o vice-presidente Michel Temer e afirmam que, caso Dilma Rousseff seja afastada da Presidência na votação de hoje (11) do Senado, ele terá apoio da maioria do Congresso Nacional para governar o país e aprovar as medidas necessárias para o país.

16h30 – Cristovam Buarque (PPS/DF) é o décimo sexto senador a se pronunciar. “Eu voto pela abertura do processo. Hoje não é o fim do processo, é co começo”.

16h20 – Simone Tebet (PMDB/MT) é a décima quinta senadora a se pronunciar e defende o afastamento de Dilma Rousseff.

16h15 – Até o momento foram treze posicionamentos favoráveis ao afastamento da presidene Dilma e apenas um contra, do senador Temário Mota (PDT/RR).

16h05 – Dário Berger (PMDB/SC) é o décimo quarto a falar a favor do impeachmet “como está não podemos ficar”.

15h50 –  Sérgio Petecão (PSD/AC) é o décimo terceiro senador a falar na sessão. “A minha preocupação é a relação do nosso governo com o governo boliviano”. Ele defende o impeachmet da presidente Dilma.

15h34 – Senador Telmário Mota (PDT/RR) é o décimo segundo senador a falar e o primeiro a se posicionar contra o impeachment. “Esse processo poderá ser concluído com a contribnuição de muitos oportunistas e alguns traidores”.

15h30 – Dilma chega ao Palácio do Planalto para acompanhar sessão do Senado

A presidenta Dilma Rousseff chegou por volta das 15h10 ao Palácio do Planalto para acompanhar a sessão do Senado que vai decidir sobre a admissibilidade do seu processo de impeachment. Se aprovado por metade mais um dos senadores presentes à sessão, Dilma será afastada do cargo por 180 dias e, nesse período. o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume o comando do país. Ela passou a manhã e o início da tarde no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

15h36 – Votação do Impeachment é notícia internacional mais comentada nos EUA

A votação sobre a aceitação ou não do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado brasileiro está sendo hoje (11) um dos assuntos internacionais mais comentados pela imprensa nos Estados Unidos. Vários jornais, redes de TV e de rádio estão divulgando relatos de correspondentes ou repórteres enviados especialmente ao Brasil para cobrir o evento.

15h30 – Romário (PSB/RJ) é o décimo primeiro senador a se pronunciar.”Cheguei a conclusão que há sim crime de responsabilidade”. Até agora os onze pronunciamentos foram a favor do impeachment.

15h14 – Senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES) é o décimo senador a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “O desemprego está chegando aos chefes de família”.

15h – Magno Malta (PR-ES) reclama das “taxas altíssimas de diabetes” no país. “O Brasil é um país diabético. Há tempo de amputar a perna apodrecida”. Ele também critica a participação do PT no Foro de São Paulo. É o nono senador a falar na sessão.

14h50 – Lúcia Vânia (PSB-GO) é a oitava senadora a falar em defesa do impeachment de Dilma. “União acumulou passivos bilionários, mostrando desprezo às instituiçõees do país”.

14h40 – Zezé Perrela (PTB/MG) defende o impeachment de Dilma, sendo o sétimo parlametar a se posicionar a favor do afastamento de Dilma. “Motivo do impeahcment não são só as pedaladas fiscais, mas também a roubalheira”.

14h25 – Sessão é retomada no Senado com a fala do senador Ronaldo Caiado (DEM/GO).

Na retomada da sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta da República Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), sexto a se manifestar nesta quarta-feira (11), criticou a política econômica do governo do PT, que, segundo ele, tira empregos dos brasileiros e “ brinca e desrespeita a opinião pública”.

13h – Teori nega pedido para suspender instalação do processo do impeachment de Dilma

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, negou pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que fosse suspensa a validade da autorização concedida pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

12h32 – Wagner: governo Temer significará retrocesso no processo de inclusão social

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse há pouco, em sua conta no Twitter, que o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff é um “golpe” contra a petista e o povo pobre do país. Wagner usa a hashtag #GolpeDay em suas postagens. Wagner comanda neste momento reunião ministerial no Palácio do Planalto. O encontro tem a participação dos titulares das 32 pastas que fazem um balanço das ações de governo.

12h30 – Presidente do Senado Renan Calheiros suspende a sessão. A retomada dos trabalhos acontecerá às 13h30

12h21 – Temer acompanha sessão do Senado do Jaburu; filho e esposa chegam à tarde

Enquanto o Senado Federal faz sessão extraordinária para decidir a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente da República Michel Temer dá continuidade às articulações para a formação de seu governo, no caso da presidenta ser afastada.

12h29 – “A partir do momento que tirarmos a caneta da mão desta senhora, vamos reestabelecer a confiança no nosso país” , afirma Ataídes, quinto senador a se posicionar favoravelmente ao impeachment.

12h15 – Senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO) inicia sua fala de 15 min. Até o momento todos os senadores se posicionaram a favor do impeachment. Ataídes é o quinto orador.

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12h13 – Senadora Marta Suplicy fala em pacto para recuperar o país e se posiciona a favor do impeachment.

12h04 – A senadora Marta Suplicy, também favorável ao impeachment inicia seu tempo de fala de 15 min como a quarta oradora.

12h03 – Nunes termina sua fala também se posicionando favorável ao impeachment.

11h53 – Aloísio Nunes (PSDB/SP) inicia tempo de 15 minutos de fala.

11h50 – Até o momento, os dois senadores que falaram se mostraram favoráveis ao impeachment.

11h38 – José Medeiros (PSD/MT), favorável ao impeachment assume fala. “onde já se viu golpe com imprensa livre e pessoas nas ruas?”, aponta o senador.

11h31 – “A sociedade tem pressa mas não podemos apressar o processo dessa casa que agora se transformou em um tribunal político” , afirmou a senadora Ana Amélia. A senadora se posiciona pela admissibilidade do impeachment conforme o relatório do senador Anastasia (PSDB/MG).

11h18 – Com o fim das questões de ordem comçam as falas dos senadores sobre o processo de impeachment. Senadora Ana Amélia (PP/RS) é a primeira a falar.

11h07 – Senado divulga a ordem de fala dos senadores durante processo de impeachment

11h06 – Senador Lindbergh Farias (PT/RJ) pede a suspensão da tramitação do processo até que o Congresso Nacional analise as contas referentes ao exercício de 2015

10h47 – Radialista atrapalha o andamento da sessão e é alertada pelo presidente Renan Calheiros

#NacionalBrasil: Sessão do Senado que discute impeachment ainda está na fase de questionamentos e questões de ordem

10h36 – Presidente do Senado Renan Calheiros rejeita questão de ordem apresentada pela Senadora Gleisi Hoffman

10h19 – Renan combinará com Dilma entrega de notificação se impeachment for aprovado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (11) que, se aprovado até o final da noite o impeachment da presidente Dilma Rousseff, vai combinar com a petista como ela será notificada nesta quinta-feira. Renan evitava cravar uma data para esta citação que abre prazo de 180 dias de afastamento de Dilma até que a comissão especial apure provas e fatos dos supostos crimes de responsabilidade apontados no pedido que culminou no processo.

10h18 – Gleisi Hoffman pede a suspensão da votação do impeachment no Senado até que o Supremo Tribunal Federal julgue o recurso apresentado pelo governo.

10h16 – Jaques Wagner convoca reunião ministerial no Palácio do Planalto

Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, não há previsão da presença da presidenta Dilma Rousseff nesta reunião. Na agenda de Dilma, consta apenas uma audiência esta manhã com o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, no Planalto.

10h14 – Senadora Gleisi Hoffman (PT/PR) cita Darcy Ribeiro: “é preciso resistir”.

10h – Presidente do Senado abre sessão de instauração do processo de impeachment de Dilma.

9h26 – Suplente de Delcídio decide não tomar posse hoje

O Diário Oficial da União publicou hoje (11) a cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O ato abre caminho para que Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS) assuma a vaga imediatamente. O senador, que era suplente de Delcídio, poderia aumentar o placar, na sessão plenária que decide logo mais o impeachment da presidente Dilma Rousseff, somando votos contrários à petista. Mas Chaves dos Santos informou que não pretende ocupar a vaga hoje.

8h56 – Senado está pronto para iniciar sessão do impeachment

A poucos minutos do início da sessão que vai votar a admissibilidade do processo contra a presidenta Dilma Rousseff, a movimentação nos corredores do Senado, especialmente de jornalistas e parlamentares, é intensa. Com a visitação proibida e o acesso restrito a servidores da Casa, imprensa credenciada, assessores e parlamentares, o acesso ao prédio principal do Senado está sendo feito pelos anexos, mas sem o rigor de passar todas pessoas pelo detector de metais, como aconteceu na Câmara dos Deputados, no último dia 17.

Até as 8h30 da manhã, 68 dos 81 senadores já estavam inscritos para falar no plenário. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), definiu que os oradores inscritos, contra e a favor do parecer da Comissão Especial do Impeachment, falarão alternadamente por até 15 minutos cada um e apenas uma vez. Não será permitida orientação da bancada pelos líderes e também não haverá apartes.

6h – Ao todo, 67 senadores se inscreveram para falar

Até o encerramento da sessão dessa terça-feira (9), 67 senadores tinham se inscrito para falar. Eles terão direito a 15 minutos de discurso cada. A sessão será dividida em três blocos: de 9h às 12h, de 13h às 18h e de 19h em diante. Após a discussão dos senadores, o relator falará também por 15 minutos e depois o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma, por mais 15 minutos. A defesa será a última a falar.

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