Justiça Eleitoral confirma que entre 2014 e 2016, houve fraude nas urnas eletrônicas

Há algum tempo, já existiam boatos de que as urnas eletrônicas escondiam fraudes nas eleições. Pois bem, a Justiça Eleitoral acaba de confirmar que esses boatos são verdade. Além disso, foram identificadas mais de 15,6 mil fraudes entre as eleições de 2014 e 2016.

A descoberta aconteceu por meio do cruzamento de informações biométricas. Em sua maioria , tratam-se de eleitores que foram a diferentes cartórios, se passaram por outras pessoas e acabaram conseguindo emitir mais de um título, o que é ilegal. Eles foram identificados por meio das digitais.

Eis o ranking das fraudes por estado: Alagoas em primeiro, onde 2.188 títulos de eleitor foram considerados irregulares, de acordo com levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Logo em seguida, São Paulo (1.733) e Goiás (1.503).

Este último estado merece destaque por conta de um único eleitor que conseguiu emitir 51 títulos, todos em diferentes cartórios. Ele só foi identificado porque em todos os cadastros constava a mesma impressão digital, que é única para cada indivíduo. Neste caso, o registro biométrico o impediu de votar repetidas vezes

Infelizmente, ainda é possível que grande parte das fraudes tenham passado despercebidas. Se considerarmos que de 144 milhões de eleitores brasileiros, apenas 46,3 milhões tinham cadastro biométrico nas eleições de 2016, há uma grande chance de que outras fraudes tenham passado sem ser notadas.

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