De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Jorge e Bruno Luz mediaram o recebimento de vantagens indevidas a parlamentares do PMDB, dentre eles o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi condenado nessa quinta-feira (30) pelo juiz federal Sérgio Moro. A acusação é de que os agora denunciados tenham atuado em acordos que envolviam a distribuição de propinas para que a estatal controlasse navios-sonda coreanos entre 2006 e 2009.
Os valores indevidos envolviam milhões de dólares, que eram depositados em contas ocultas na Suíça de propriedade dos investigados. Além dos dois, foram denunciados Milton e Fernando Schahin, executivos do grupo Schahin; os doleiros Jorge e Raul Davie; o ex-funcionário da Petrobras Agosthilde Mônaco e os ex-gerentes da Área Internacional Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira.
Além de provas, os depoimentos, quebras de sigilos e documentos fornecidos por agentes públicos e políticos que firmaram acordos de delação premiada com a Força-Tarefa da Lava Jato estão entre os elementos que colaboraram para o oferecimento da denúncia.
Edição: Fábio Massalli