Lula e Dilma tinham US$ 150 milhões em conta-corrente de propina da JBS

Joesley Batista explica, em trecho do anexo 1, que os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma “eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros e Funcef”.

Esses saldos somavam, em 2014, cerca de US$ 150 milhões.

O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas ‘contas-correntes’ de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O empresário informou à Procuradoria-Geral da República que o saldo das duas contas bateu em US$ 150 milhões em 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.

A reportagem do Estadão confirmou com procuradores próximos ao caso que a conta estava em nome de empresas offshores em banco na Suíça. A utilização de offshores caracteriza, para os investigadores, tentativa de camuflagem dos reais beneficiários da conta.

 Procurado, o Ministério Público da Suíça se recusou a comentar e afirmou que não daria informações sobre ‘pessoas investigadas ou não’ pela Procuradoria.

 

DEIXE UM COMENTÁRIO