O ex-presidente é réu em três processos da Operação Lava Jato. O primeiro deles, aberto em julho, é decorrente de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele, o ex-senador Delcídio do Amaral, o empresário José Carlos Bumlai e mais quatro pessoas são acusados tentar obstruir as investigações da Lava Jato.
A segunda denúncia, apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), foi aceita em setembro pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. Ele é acusado de ter recebido propina da empreiteira Odebrecht no caso do tríplex no Guarujá, Litoral de São Paulo. E ex-primeira-dama Marisa Letícia e outras seis pessoas também estão no processo.
Em outubro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, abril ação penal contra o ex-presidente e mais dez pessoas. O grupo é acusado pelo MPF de ter participado de fraudes no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Na madrugada do último dia 17, apoiadores de Lula fizeram vigília em frente ao prédio onde o petista mora, em São Bernardo do Campo, para impedir uma eventual prisão dele. A mobilização foi feita após surgirem na internet boatos de que o ex-presidente seria preso naquele dia, o que não ocorreu.
Como consequência da crise política e dos resultados ruins na economia, o PT perdeu espaço em 2016. No primeiro turno, o partido perdeu três das quatro capitais que governava, ganhando apenas em Rio Branco (AC). A derrota mais simbólica foi a de Fernando Haddad, de São Paulo, que sequer foi para o segundo turno.
Para Maluf, o partido só teria alguma chance de manter alguma relevância no cenário político se assumir os erros cometidos e se retratar politicamente. “O PT não acredita para razões profundas de autocrítica. Não será mudando de nome ou de sigla que a situação irá facilitar”, comenta o especialista,
Fonte: Último Segundo – iG