Maduro fala em “golpe” e não larga o poder, pessoas morrem em protestos nas ruas de Caracas

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país nesta quarta-feira.

Jair Bolsonaro, Donald Trump e outros líderes mundiais o reconheceram como a autoridade venezuelana.

Nicolás Maduro afirmou que não deixará o poder, falou em ‘golpe’ e rompeu relações com os Estados Unidos.

As ruas da capital Caracas foram tomadas por manifestantes. Ao menos quatro pessoas morreram nos protestos.

A União Europeia informou, em nota, que pede o início “imediato” de um “processo político que leve a eleições livres e críveis, em conformidade com a ordem constitucional” na Venezuela. No entanto, o texto divulgado pela UE não reconhece Guaidó presidente interino venezuelano.

Maduro corta relações com os estados Unidos, mas as autoridades norte-americanas afirmam que não reconhecem a decisão de Maduro de cortar relações entre Venezuela e Estados Unidos. O chavista deu 72 horas para a delegação dos EUA deixar o solo venezuelano.

Cuba reafirma posição favorável a Maduro junto com mais alguns países como Rússia, Bolívia e México.

Onze países integrantes do Grupo de Lima, incluindo o Brasil, divulgaram nota conjunta em que expressam o reconhecimento a Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Os países que se posicionaram a favor de Guaidó são:

  • Brasil
  • Estados Unidos
  • Argentina
  • Canadá
  • Chile
  • Colômbia
  • Costa Rica
  • Equador
  • Guatemala
  • Honduras
  • Panamá
  • Paraguai
  • Peru

O ministro da Defesa da Venezuela, Valdimir Padrino, reafirmou o apoio dos militares a Nicolás Maduro. “O desespero e a intolerância atentam contra a paz da nação. Os soldados da pátria não aceitamos um presidente imposto à sombra de interesses obscuros, nem autoproclamado à margem da lei”, escreveu no Twitter.

 

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