Enquanto sinais de rebelião começam a aparecer entre militares, Maduro segue tentando manter as Forças Armadas da Venezuela sob seu controle.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no sábado (2) um aumento do número de soldados no contingente das Forças Armadas.
Segundo ele, o objetivo da medida é enfrentar o que denunciou como um “plano macabro” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para intervir no país e derrubá-lo.
Durante uma enorme concentração no centro de Caracas, Maduro anunciou a incorporação à Força Armada de milhares de milicianos, um corpo civil que – segundo o regime – é integrado por 1,6 milhão de pessoas e recebe formação militar.
Segundo a revista ISTOÉ, o ditador socialista pediu que todos os membros desse contingente “que estejam à disposição, sobretudo jovens, vão aos centros de conscrição (quartéis) para que se incorporem de milicianos a soldados ativos do Exército venezuelano”.
“Vamos milicianos, inscrevam-se!”, exclamou Maduro, diante de centenas deles.
Maduro disse que também ordenou que entre 20.000 e 30.000 contingentes disponíveis na Guarda Nacional Bolivariana sejam preenchidos por milicianos.